Sabemos que muitas entidades governamentais não são admiradoras do universo das criptomoedas, assim como outras defendem o Bitcoin e os criptoativos. Pensando nisso, o site de noticias Cointelegraph uniu algumas das principais falas de líderes espalhados peli mundo. Confira!
Em uma entrevista para o programa do Ratinho no SBT, o presidente do Brasil, quando questionado sobre o que é Bitcoin respondeu:
“Eu não sei [o que é Bitcoin].”
Em uma série de tuítes, o presidente dos Estados Unidos falou sobre o Bitcoin e criptomoedas.
“Eu não sou fã de Bitcoin e outras criptomoedas, que não são dinheiro, e cujo valor é altamente volátil e baseado em nada. Os criptoativos não regulamentados podem facilitar comportamentos criminosos, incluindo tráfico de drogas e outras atividades ilegais.”
Em uma reunião com a Academia Chinesa de Ciências e a Academia Chinesa de Engenharia, o presidente da China não falou exatamente sobre o Bitcoin, mas sim sobre a tecnologia por trás dele, a blockchain.
“Uma nova geração de tecnologia representada pela inteligencia artificial, informação quântica, comunicações móveis, internet das coisas, a blockchain está acelerando aplicações inovadoras.”
Putin e o seu governo já tiveram diversas ideias sobre o que fazer com as criptomoedas e a tecnologia blockchain. O parlamento já planejou impor multas à mineração de criptoativos no país, além disso, o próprio presidente já afirmou que a Rússia deve explorar a tecnologia blockchain para evitar “limitações” financeiras. A última vez que o presidente russo falou sobre os criptoativos foi dia 1º de julho.
“As leis federais visam o desenvolvimento da economia digital, incluindo a determinação do procedimento para a condução de transações de direito civil em formato eletrônico, bem como a regulamentação de ativos financeiros digitais e a atração de recursos financeiros por meio de tecnologias digitais.”
O governo já revelou que que não tem planos de banir os criptoativos após o Bitcoin ter crescido 5% na África do Sul.
“Para garantir que efetivamente e com maior urgência aproveitaremos a mudança tecnológica em busca do crescimento inclusivo e do desenvolvimento social, nomeei uma Comissão Presidencial sobre a 4º Revolução Industrial.”
O presidente da França falou um pouco sobre a tecnologia blockchain e, principalmente, sobre seu uso na indústria agrícola
“Vamos fazer isso na Europa, a vanguarda da tecnologia agrícola, desenvolvendo ferramentas que rastreiam cada produto, desde a produção da matéria-prima até a embalagem e o processamento. A inovação está lá e deve ser usada no mundo agrícola, ela deve ser totalmente utilizada porque está a serviço da excelência compartilhada e servirá ao consumidor.”
A Índia é um dos países que mais se opõe ao Bitcoin e às criptomoedas, já tendo até proposto a criminalização da posse de criptoativos com penas de até 10 anos.
“O governo não considera criptomoeda uma moeda legal e tomará todas as medidas para eliminar o uso desses criptoativos no financiamento de atividades ilegítimas, ou como parte do sistema de pagamento.”
O Japão é um país que, em comparação aos outros, melhor aceita o Bitcoin e as criptomoedas, sendo que, no início do ano, a Revista Época Negócios (que integra a Globo e a Rede Bandeirantes) foi até ao Japão para entender como eles conseguiram integrar o Bitcoin no dia a dia.
“Além dos efeitos financeiros, vemos que a blockchain tem o potencial de tornar vários setores mais seguros e eficientes. Certas empresas de empreendedorismo locais estão utilizando o ‘sistema sandbox’ e estão se esforçando para ser o primeiro modelo de negócios do mundo a aumentar a liquidez dos ativos digitais.”
Malta, assim como o Japão, é um país que tem recepcionado bem as criptomoedas, tanto que todos os contratos de aluguel do país já são registrados em blockchain.
“Vamos agora mostrar às pessoas o valor agregado da tecnologia [blockchain] aplicando-a a algo que elas usarão em suas vidas diárias. Isso mostra como a transformação digital afetará suas vidas.”
A Ucrânia é considerado um país que pensa a frente, além das criptomoedas mais utilizadas, o país já concluiu o teste piloto de sua moeda digital nacional intitulada de e-hryvnia.
“Você pode dizer que sou um sonhador ingênuo, mas realmente queremos construir um país dentro de um smartphone, um governo dentro de um smartphone. […] As inovações tornam todos os processos transparentes e eficientes e privam os funcionários corruptos de seus meios de subsistência. Um spetsnaz iria chantageá-lo para apreender documentos se esses documentos fossem digitalizados? Outro invasor mudaria os registros de cadastro do proprietário se fosse um registro de blockchain?”
“Como parte do nosso esforço para abrir novos mercados e criar oportunidades de empregos bem remunerados e pessoas qualificadas […] que [ter sido] explorar a possibilidade de criação de um quadro regulamentar em criptomoeda que é uma novidade chocante hoje em dia e onde o A oportunidade de ser inovador e de criar um centro de gravidade para mercados financeiros inovadores está aberta a todos os países, apesar do seu nível de desenvolvimento.”
“Espere, nós vamos construir uma usina nuclear e vai ter excesso de eletricidade … Eu deixei algum espaço lá. Vamos construir fazendas e vamos minerar esses bitcoins e vendê-los. Além disso, eles dizem que quando há um bitcoin, não há problema em vendê-lo.”
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