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Bitcoin cresce 5% na África do Sul, Venezuela com 1.500% de inflação pode seguir o mesmo rumo

  • Por Eduardo Guimarães
  • - 18/10/2016
  • às 18:05
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Bitcoin cresce 5% na África do Sul, Venezuela com 1.500% de inflação pode seguir o mesmo rumo

Embora não está clara a extensão do enfraquecimento da moeda Sul-Africana (Rand) vai em comparação com o que está acontecendo na Venezuela, o preço Bitcoin no país africano cresceu quase 5% nesta semana.

O forte aumento que aconteceu em menos de um dia foi uma reação a uma decisão da Autoridade Nacional de Acusação (NPA) para processar o ministro das Finanças, Pravin Gordhan.

O anúncio fez com que o rand, que estava 3,43% menor em R14,27 em relação ao dólar no final da tarde de segunda-feira 10 de Outubro e 1 BTC = R8.891 na exchange BitX pela meia-noite, a subisse para 1 BTC = R9.298 as 14:00hs na terça-feira.

O preço mudou pouco desde então – indo a alta 1 BTC = R9.499 na quarta-feira -, mas está atualmente a R9,353 na bolsa, no momento desta publicação.

Mercado da África está caminhando para o Bitcoin

O analista de internet Arthur Goldstuck disse ao Fin24 que o preço do Bitcoin também foi diretamente impactado pela taxa de câmbio, já que a moeda digital é comprada em dólares.

Ao contrário, na Nigéria cujo enfraquecimento da moeda poderia ter sido uma referência melhor para flutuação dos preços, mas para a baixa captação da moeda digital no país, o aumento do preço é bastante evidente no caso da África do Sul porque é líder de mercado da África no Bitcoin.

De acordo com Fiatleak.com, o registro em tempo real de transações de Bitcoin da África do Sul fica atrás apenas da China e dos EUA.

O caso do país Africano é bastante diferente do da Venezuela, cuja taxa de inflação foi projetada para atingir 1.500% em 2017 como a crise vai de mal a pior.

Ano-a-ano a inflação deverá atingir 700% este ano, de acordo com o que Diego Moya-Ocampos, analista sênior América Latina da IHS Risco País, disse à CNBC e UBS prevê que chegará a 1.500% no próximo ano.

O colapso dos preços do petróleo nos últimos anos, que a economia venezuelana depende fortemente, resultou em um saldo problemático de pagamentos. A perspectiva sombria para a Venezuela, de acordo com Michael Henderson, economista-chefe da firma de análise de risco Verisk Maplecroft, levará a um ajuste de contas macroeconômica inevitável.

Se os registros mais recentes da LocalBitcoins tem qualquer relação à situação economica no país, as transações semanais em Bitcoin está no auge da história – pelos B2.234.143 Bolívar (cerca de US $ 225.000) em 08 de outubro de 2016. Com a perspectiva sombria das coisas até o próximo ano, a situação irá provavelmente aumentar o uso de Bitcoin no país.

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