No último mês, o Facebook anunciou a criação de uma stablecoin própria que se chamará Libra. Ela permitirá que usuários da rede social e do WhatsApp possam enviar dinheiro para outras pessoas facilmente a nível global. Além disso, promete também possibilitar compras online.
Essa notícia causou certo alívio em muitas pessoas que confiam no Facebook e, uma vez que a empresa está investindo em criptomoedas, pode ser um tanto quanto promissor. Assim, novos adeptos às criptomoedas no geral surgiram por conta do impacto das notícias da Libra.
Para quem acompanha a tecnologia e o dia a dia das empresas, não é nenhuma novidade a criação da Libra. O criador do Facebook Mark Zuckerberg sempre demonstrou um forte interesse por pagamentos online. A perspectiva é grande uma vez que o Facebook possui bilhões de usuários.
O desejo de Zuckerberg ficou claro em palestra na “FinTech, Crypto & Blockchain”, o lançamento do recurso do Messenger em 2015 que permitiria aos usuários enviar e receber dinheiro através da plataforma. Porém os projetos falharam e a Libra chega para retomar uma ideia promissora.
Ainda há muito mistério rondando a criptomoeda Libra. Não se sabe informações precisas sobre a Libra porém se aguarda com expectativa o seu lançamento em 2020.
Veja algumas características interessantes da Libra que podem justificar sua boa perspectiva.
A stablecoin é um tipo de criptomoeda pareada ao valor de uma moeda fiduciária, como o dólar, euro, etc. Criptomoedas como Bitcoin e Ethereum sobem e descem diariamente, conforme demanda do mercado e outros fatores, porém a Libra carregará a função de nunca flutuar.
A Libra terá uma garantia de estabilidade. isso por que a cada Libra, será depositado US$1 em ativos ou títulos do governo.
Criptomoedas como o Bitcoin e o Ethereum são redes sem permissão, isso quer dizer que qualquer um pode participar e executar um nó. Assim, esses participantes tornam-se parte da infraestrutura da blockchain.
Já na Libra isso não ocorre, apenas algumas empresas e organizações de uma lista criada podem executar o nó. Então muitos poderiam afirmar que é um Blockchain, mas apenas parece mas não é.
Assim ela não é verdadeiramente descentralizado, não é aberto pois as transações são exclusivas dos membros fundadores da Associação Libra. Porém, o Facebook informa que essa ação é “apenas inicial” e que dentro de cinco anos outras pessoas poderão executar um nó.
Muito tentam acreditar ou supor que a Libra não é relacionada ao Facebook, mas Zuckerberg está na vanguarda de muitas coisas e não deixaria passar a chance de lançar mais uma novidade. Porém, na verdade, ele não tem 100% de seu domínio. O que se sabe é que a Libra tem sua própria associação chamada de “Libra Association”. Sua sede é em Genebra na Suíça e é uma organização denominada sem fins lucrativos. São vários membros fundadores que a coordenam, incluindo o Facebook, o que significa que a rede social não tem o maior poder nas decisões.
Atenção: este é um artigo de opinião do redator, não necessariamente expressa o posicionamento do CriptoFácil.
Leia também: Facebook solicita registro da stablecoin Libra no Brasil
This website uses cookies.