Segurança

PF bloqueia R$ 15,3 milhões da BraisCompany em exchanges de criptomoedas

A Polícia Federal anunciou na última quarta-feira (22) que apreendeu R$ 15,3 milhões ligados à BraisCompany em exchanges de criptomoedas, incluindo a Binance – uma das mais usadas no Brasil. A apreensão ocorreu no âmbito da Operação Halving, que investiga a empresa com sede em Campina Grande, na Paraíba, por crimes contra o sistema financeiro.

Conforme informou o portal Paraíba Já, a PF confiscou o montante de contas de pessoas que supostamente operavam criptoativos alugados para a BraisCompany. Ou seja, a apreensão não se deu na conta da empresa na Binance ou em outra exchange, mas sim na conta de pessoas físicas nessas plataformas.

“Em relação à Operação Halving, foram bloqueados aproximadamente R$ 15.300.000,00 (quinze milhões e trezentos mil reais) em contas de pessoas investigadas junto à exchanges, onde os investimentos com criptomoedas são realizados”, disse a PF em nota.

Além disso, as autoridades policiais afirmaram que estão realizando o levantamento de bloqueios no sistema financeiro tradicional. As autoridades poderão utilizar o valor total da apreensão para ressarcir os clientes da empresa.

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Sobre a BraisCompany

A BraisCompany é uma empresa que captava investidores sob a promessa de investimentos em criptomoedas. Sua plataforma oferecia retornos que variavam entre 8% e 10% ao mês. No entanto, após atrasos, a “Brais” passou a ser suspeita de aplicar um golpe com criptomoedas.

A PF deflagrou a ação que resultou nos bloqueios no dia 16 de fevereiro. Conforme noticiou o CriptoFácil, na ocasião, os agentes da PF cumpriram mandados na sede da empresa e em escritórios nas cidades de São Paulo e João Pessoa. Além disso, a PF também fez buscas em um condomínio de luxo de Campina Grande.

Os agentes apreenderam cinco veículos na ação, dos quais três eram carros considerados de luxo, além de 27 relógios (Rolex, Hublot, Patek Philipe) e dinheiro em espécie: cerca de US$ 10 mil e R$ 188 mil. A PF também recolheu 4 telefones celulares, 15 computadores e 50 placas de vídeo.

De acordo com a PF, a investigação que apura as atividades da Braiscompany teve início ainda em 2018. Desde então, a empresa teria movimentado cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas, em contas vinculadas aos suspeitos. Somente em Campina Grande, estima-se que a empresa tenha captado mais de R$ 30 milhões de seus “investidores”. Os donos da Braiscompany, Antônio Neto e Fabrícia Campos, estão foragidos da Justiça.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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