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O que são bull market e bear market? Conheça cada um deles e a diferença entre os dois conceitos!

Bull market e bear market são dois conceitos que dizem respeito aos movimentos de alta e de baixa de uma ação ou mesmo de uma criptomoeda. Ou seja: de tudo aquilo que, de uma forma ou de outra, apresenta um movimento de mercado, seja positivo, seja negativo.

Esses conceitos se popularizam à medida em que o interesse pelo mercado financeiro também aumenta. Por conta disso, estão mais em voga do que nunca e, caso você se interesse por esses movimentos de mercado terá de lidar com um desses conceitos em algum momento.

Por conta disso, preparamos um guia completo sobre esses dois conceitos e sobre como você pode utilizá-los em suas análises, dando o nome aos bois, como se diz popularmente.

Isso pode tornar, à medida que o tempo passa, as suas análises mais robustas e, sobretudo, mais indexadas ao que se pratica, de forma geral, no mercado financeiro.

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Assim, internalizar esses conceitos também pode contribuir com a sua vida de investidor como um todo, tornando possível fazer análises e reflexões ainda mais respaldadas no que se pratica, de forma geral, quando se trata de movimentações de ativos financeiros.

 

Por dentro do assunto: bull market e bear market

Em uma tradução livre, estamos falando de dois mercados, o do touro e o do urso, respectivamente. Mas isso não nos diz muita coisa, certo?

Veja, a seguir, o que são cada um desses mercados e como eles estão relacionados diretamente ao mercado de ações, dos investimentos e das flutuações no preço de criptomoedas.

ATENÇÃO

Esses conceitos sempre estão relacionados a uma situação macro, seja ela de um mercado, seja ela de todos os mercados ao mesmo tempo, seja ela de um país. Dessa forma, precisamos ter cuidado ao sentenciarmos que um ativo simplesmente derreteu ou está em boa fase.

O que é o bull market?

Bull market se relaciona ao mercado em alta. Sempre que essa expressão for utilizada, seja por você, seja por um analista ou por pessoa da sua confiança, saiba que estamos falando de um momento bom nesse mercado e que ele aponta para uma alta no valor dos ativos.

A representação do touro tem tudo a ver com um mercado otimista. Tanto é que é a figura de um touro que encontramos em Wall Street, em Nova Iorque.

Em Wall Street a representação diz respeito ao comportamento bullish, que se refere a “como um touro”. Ou seja, como um touro, o mercado está a todo vapor, forte e vigoroso, se movimentando para cima.

Dessa forma, sempre que um analista falar que o mercado está em bull market, isso significa uma coisa maravilhosa: seus ativos tenderão a se valorizar nos próximos momentos. É o próprio bullish acontecendo com os seus investimentos.

E, sim: isso vale para ações e também para criptomoedas. Ou seja, vale para qualquer tipo de mercado em que estejam as suas reservas financeiras.

O que é o bear market?

Enquanto o touro representa um mercado vigoroso, imponente e até mesmo otimista, o mercado em bear market simboliza seu exato oposto.

A figura do urso está para a preguiça, enquanto a figura do touro está para o vigor. Embora sejam pesados e robustos, a atividade de cada animal é bastante diferente.

E, no caso do pobre urso, ainda há outro fator que depõe contra ele: quando esse animal ataca, o movimento feito com a pata vai de cima para baixo.

Então, no mercado financeiro, isso não poderia significar outra coisa: estamos assistindo um mercado despencar, ou mesmo derreter, para nos mantermos dentro dos jargões do mercado financeiro.

Assim, o mercado bear market está relacionado com um movimento de queda, que pode também simbolizar um momento de pessimismo entre os investidores.

Da mesma forma que o bullish, o mercado também adotou uma expressão apropriada para o mercado em bear maket: bearish, que significa “como um urso”.

O que levar em conta, na prática?

Quando se trata do mercado financeiro, seja ele criptográfico, seja ele tradicional, estamos sempre falando de uma lei muito antiga, mas que se aplica para absolutamente tudo em nossas vidas: a lei da oferta e da demanda.

Isso se aplica em nosso mercado de trabalho e até mesmo no valor dos produtos na gôndola do supermercado. Se aplica em combustível e até mesmo no valor que vamos pagar de aluguel ou em nosso condomínio.

Ou seja: sempre que a oferta de algo é alta, mas a sua procura é baixa, o valor tende a diminuir. No entanto, logo que esse valor passa a atrair consumidores, é natural que seu preço aumente, afinal agora é possível vender sem que o preço seja o fator decisivo.

Da mesma forma ocorre quando estamos falando de criptomoedas. Em 2021, quando o Bitcoin chegou ao seu valor mais elevado de todos os tempos, muitas pessoas passaram a investir nesse mercado, afinal, a sua oferta era excelente, o que gerou demanda.

Dessa forma, o valor continuou a aumentar até que as pessoas que investiram começaram a liquidar seus investimentos, causando a queda do ativo – dentre muitos outros fatores, vale sempre lembrar.

Desse exemplo podemos, então, pensar o seguinte: em 2021, quando a criptomoeda alcançou sua máxima histórica, assistimos um momento de bull market.

Nesse momento, o mercado como um todo era otimista e cada vez mais pessoas buscavam pela criptomoeda, fazendo com que seu preço disparasse em uma alta histórica.

No entanto, logo depois, motivado por crises internacionais, sobretudo, o valor da criptomoeda começou a cair. Ou seja, mais pessoas passaram a liquidar suas posições, criando um mercado bear market.

Dessa maneira, tivemos um momento de baixa – embora estejamos entrando em uma tendência de recuperação – e, assim, um momento pessimista em relação a esse mercado como um todo.

Exemplos

Para compreendermos melhor o que são cada um desses mercados, é importante pensarmos, antes, que eles sempre dizem respeito a um estado macroeconômico. Ou seja: muitas variáveis precisam ser analisadas antes de se traçar um veredito.

A pena, para esse veredito traçado, quando falso, é a de um mercado inteiro vivenciar momentos terríveis no futuro, quando pessoas fazem investimentos em algo que não é seguro – embora todo investimento tenha sim uma margem de risco, seja menor ou maior.

Assim, é sempre importante termos essas relações sempre muito claras em nossas ideias, para que possamos fazer investimentos que realmente façam sentido e possam atender às nossas expectativas, tanto enquanto investidores quanto sociais e pessoais.

Bull market

Um dos exemplos mais clássicos de bull market tem a ver com o token LUNA. Apenas em 2021 o token teve uma alta de mais de 14 mil porcento.

Outro exemplo disso tem a ver com o Axie Infinity e o seu token, que em 2021 teve uma valorização de mais de 11 mil porcento.

No entanto, se você é uma pessoa que tem acompanhado as notícias do mercado de criptomoedas, sabe bem o que aconteceu com ambos os tokens. Mas, caso não seja, é hora de saber: os dois tokens simplesmente derreteram. Viraram quase que poeira.

Ainda assim, com valores muito mais baixos do que já foram, alcançaram, hoje, uma certa estabilidade, ainda que muito distante do que os investidores desses criptoativos esperavam ver.

De forma geral, sempre que um ativo se valoriza mais de 20% em relação à menor baixa do ciclo, estamos falando de um mercado em bull market.

No entanto, é sempre necessário reforçar que tudo isso está ligado a um plano macroeconômico e analisar esse evento isoladamente pode ser trágico para a sua carteira.

Bear market

Mantendo nosso exemplo ainda dentro das criptomoedas, podemos apontar esse momento como um bear market para o Bitcoin.

Desde abril deste ano o ativo tem enfrentado desvalorização, chegando a, pela primeira vez em sua história, ter sete semanas consecutivas de queda, o que é a clara representação de um mercado, para sermos mais otimistas, em profundo desânimo.

Conforme falamos antes, em um momento de bull market as pessoas tendem a comprar mais do ativo, sobretudo porque observa nele uma alta demanda e, dessa forma, enxergam-no de forma bastante otimista.

O contrário ocorre em um mercado bear market, pois quando há queda, as pessoas que compraram no momento da valorização e de uma oferta bastante interessante aos seus olhos, liquidam suas posições, fazendo com que o ativo despenque ainda mais.

Dessa forma, o exemplo do Bitcoin é ainda mais especial para simbolizar os dois momentos, tanto em bull market quanto em bear market, sendo um dos ativos mais buscados em todo o mundo no último ano.

Como reconhecer um bull market?

Conforme falamos, o bull market é um momento que representa força no mercado. Ou seja, sempre que um bull market ocorre estamos falando de um momento muito favorável para negociações, dado que o mercado está bastante otimista.

Com um mercado otimista, os valores aplicados continuam a “jogar para cima” o investimento, fazendo com que ele se torne sempre mais atrativo para outras pessoas.

Dessa forma, quando um ativo se apresenta em uma alta constante acabamos por tomá-lo como melhor  do que outro, fazendo com que ele acabe por se tornar uma opção até mesmo para quem não tem experiências anteriores com investimentos.

No entanto, apenas esse movimento de alta não é possível de ser isolado para definirmos o que é um bull market, uma vez que dependemos, sobretudo, que esse movimento continue “jogando” o valor do ativo para cima e isso só é possível quando há, de fato, segurança.

Essa segurança de que falamos diz respeito a alguns pontos que devemos ter em conta:

  • Solidez do ativo;
  • Taxas que são aplicadas às suas transações;
  • Crescimento sustentável;
  • Boas práticas da emissora.

Tomando como um exemplo o LUNA, token expedido pela Terraform Labs, podemos ver que nem todos esses pontos podiam ser validados. Dessa forma, o colapso da criptomoeda, embora não pudesse ser garantido, poderia ser esperado.

O contrário não parece estar em vista de acontecer quando se trata do Bitcoin ou da Ethereum, por exemplo.

Como reconhecer um bear market?

A representação do bear market é bastante simples de ser vista: é um claro movimento de baixa, que pode estar associado a múltiplos fatores.

Quando se trata do bear market que atingiu o token LUNA, para darmos continuidade ao exemplo anterior, podemos pressupor que isso ocorreu dada a completa fragilidade do ecossistema, que perdeu paridade com o dólar – quando era essa a sua função.

Dessa forma, o token derreteu e causou o colapso do sistema como um todo. O resultado, parece ser até o momento, a morte do criptoativo, que poderia entrar em um estado de hibernação contínua.

Agora, quando se trata do bear market que atingiu o Bitcoin, a ideia é um pouco diferente, uma vez que se entende esse momento como algo passageiro.

Os sinais disso apontam para o fato de que o ativo é mais seguro que outros da sua classe, sobretudo, o que dá a ele maiores chances de recuperação a longo prazo.

Dessa forma, os sinais são:

  • Queda no valor do ativo;
  • Crises financeiras ou relacionadas a estados;
  • Situação política desfavorável em relação às criptomoedas

Concluindo…

Tal como qualquer outro tipo de investimento, seja ele feito em ações, em fundos de investimento ou até mesmo em fundos imobiliários, o mercado de criptomoedas pode ser mesmo uma pequena – ou imensa – caixa de surpresas.

Isso, no entanto, está muito longe de dizer que não existe qualquer regra ou até mesmo qualquer padrão que não nos permita enxergar o que temos a nos aguardar na próxima esquina.

Muito pelo contrário.

Conhecer padrões de alta e de baixa nos ajuda a saber quando investir, como e quanto investir.

Ou seja, nos ajuda a proteger nossos investimentos, fazendo com que se torne possível vê-los prosperar – o que é, claro, a sua ambição enquanto investidor.

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