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Quem é Vitalik Buterin?

Após conhecermos o que é Ethereum e o que são contratos inteligentes, chegou a hora de conhecer a mente que trouxe ao mundo ambas maravilhas. E, ao contrário do Bitcoin, o criador do Ethereum possui rosto, nome (verdadeiro) e uma voz que é ouvida por grande parte da comunidade de criptoativos.

Vitalik Buterin

O criador da segunda maior criptomoeda em valor de mercado atende pelo nome Vitalik Buterin. Filho de pai russo e mãe canadense, Buterin nasceu na Rússia em 1994. Em 2000, foi morar com os pais no Canadá.

A mudança, motivada pela busca por melhores oportunidades de trabalho foi extremamente benéfica: no terceiro ano da escola primária, Buterin foi colocado em uma classe para crianças superdotadas e começou a se aprofundar em matérias como matemática, programação e economia, as quais seriam fundamentais para o futuro do jovem.

Buterin era um estranho em reuniões sociais e eventos extracurriculares. Segundo ele próprio, muitas pessoas falaram sobre ele como se fosse algum tipo de gênio da matemática. No entanto, Buterin começou a se perguntar por que não poderia ser uma pessoa normal com um QI médio de 75, como todo mundo.

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Vitalik sempre teve notas razoavelmente boas, mas por um tempo sua prioridade eram os videogames: ele passava mais tempo jogando World of Warcraft do que fazendo o dever de casa. Um dia, em 2010, o personagem de Buterin teve algumas propriedades alteradas devido a uma atualização lançada Blizzard. Ele chorou até dormir naquela noite, subsequentemente percebendo o quão horrível pode ser serviços descentralizados e abandonando World of Warcraft.

A descoberta do Bitcoin

Aos 17 anos, Buterin tomou conhecimento do Bitcoin através do seu pai. Imediatamente, a criação de Satoshi Nakamoto facilitou o jovem gênio amante da descentralização e avesso a controles – governamentais ou privados.

Logo após conhecer a criptomoeda, Buterin se esforçou para obter mais compreensão e experiência do Bitcoin, bem como obter alguma exposição na comunidade. Ele começou a escrever artigos em um site recebendo 5 bitcoins (cerca de US$3,50 à época) por texto escrito. O site posteriormente fechou por falta de leitores e de interesse pelo tema Bitcoin, mas em 2011 Buterin foi o cofundador do site Bitcoin Magazine, site que existe até hoje. Ele também assumiu a função de redator-chefe do site e mesmo depois que este foi vendido, ele continuou a escrever textos para lá até 2014.

Em 2013, Buterin abandonou a Universidade e gastou alguns dos bitcoins que possuía para viajar pelo mundo e conhecer pessoas que estavam tentando estender as capacidades da rede do Bitcoin e torná-la uma versão maior e mais capaz de si mesma. Ele visitou desde estados norte-americanos como New Hampshire até locais como Alemanha e Israel.

Neste último, ele conheceu pessoas que estavam envolvidas com os projetos “CovertCoins” e “Mastercoin”, aplicações que buscavam desenvolver novas funcionalidades dentro da blockchain do Bitcoin. Foi com esses projetos que ele percebeu as limitações da rede do Bitcoin para executar aplicações mais complexas do que o envio de dinheiro, e percebeu que, caso utilizasse uma linguagem de desenvolvimento mais completa, ele poderia executar essas aplicações. Ao não conseguir apoio para fazer isso no Bitcoin, ele resolveu criar sua própria criptomoeda.

O Ethereum

No final de 2013, Buterin descreveu sua ideia em um whitepaper que enviou a alguns de seus amigos – estes, por sua vez, responderam com mais informações. Como resultado, cerca de 30 pessoas contataram Vitalik para discutir o conceito do que viria a ser o Ethereum.

Uma curiosidade é que Buterin estava esperando por críticas, avaliações e comentários de pessoas apontando erros críticos no conceito do projeto, os quais ele pudesse corrigir antes de um futuro lançamento. Entretanto, isso nunca aconteceu, o que demonstra a solidez de sua criação em termos de conceito proposto.

O projeto foi anunciado publicamente em janeiro de 2014. A equipe principal consistia, além de Vitalik Buterin, Mihai Alisie, Anthony Di Iorio, Charles Hoskinson, Joe Lubin e Gavin Wood. Buterin também apresentou o Ethereum no palco em uma conferência sobre Bitcoin em Miami, e apenas alguns meses depois a equipe decidiu realizar um financiamento coletivo para financiar o desenvolvimento.

Através do crowdsale (financiamento coletivo), durante o qual o Ether foi vendido por Bitcoins, a equipe levantou mais de 31 mil bitcoins da comunidade da criptomoeda, que chegou a cerca de US$18 milhões na época. Isso leva muitos a pensarem que o Ethereum foi a primeira Oferta Inicial de Moedas (ICO) da história, mas não foi – esse posto pertence a já citada Mastercoin, que arrecadou o equivalente a US$5 milhões em 2013.

Com o dinheiro arrecadado, a equipe estabeleceu a Fundação Ethereum, uma organização sem fins lucrativos com sede na Suíça, encarregada de supervisionar o desenvolvimento do software de código aberto do Ethereum.

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