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Para ABCripto, Bitcoin ainda pode atingir R$ 70.000 em 2020

Depois de se destacar como o melhor investimento de agosto, o Bitcoin sofreu uma dura queda no início de setembro.

Prova disto é que em apenas 24 horas, o preço do Bitcoin desabou cerca de 10%, uma queda expressiva de R$ 5.000. Essa foi a desvalorização diária desde o dia 12 de março, quando o preço caiu 40% em um dia.

Mesmo assim, a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) acredita que o criptoativo pode voltar a máximas históricas em 2020.

Melhor ativo de agosto

Em um comunicado encaminhado ao CriptoFácil nesta sexta-feira (4) a associação destacou o ótimo desempenho do Bitcoin em agosto.

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No referido mês, o ativo teve uma valorização de 8,89%, configurando o melhor investimento do mês no Brasil.

O BTC ficou, inclusive, a frente do dólar que teve uma valorização de 5,06% e do ouro, com 4,42%.

Para o diretor-executivo da ABCripto, Safiri Felix, a valorização é resultado do aumento de demanda por ativos mais escassos, como o Bitcoin.

Assim, essa procura estaria relacionada ao atual contexto econômico global provocado pela pandemia e à massiva injeção de liquidez promovida pelos principais Bancos Centrais.

“O Bitcoin está reagindo bem e ganha relevância como alternativa de diversificação para investidores. A perspectiva é bastante positiva, o mercado tem demonstrado robustez e o Bitcoin pode voltar a suas máximas históricas ainda em 2020”, declarou Felix.  

A expectativa da ABCripto é de que os criptoativos movimentem mais de R$ 100 bilhões em 2020 no país. 

Como informou no comunicado, a entidade reúne as empresas responsáveis por cerca de 80% do volume de transações com criptoativos digitais no Brasil. São elas: BitPreço, Foxbit, Mercado Bitcoin, NovaDax e Ripio. 

Mercado brasileiro mais maduro

Felix ainda comentou que o mercado brasileiro de criptomoedas está mais maduro. Além disso, o BTC tem ganhado legitimidade como um investimento alternativo. Desta forma, “se estabelecendo como um ouro digital”.

Nesse sentido, o executivo orienta que os investidores façam aportes gradativos no criptoativo. Isto é, de acordo com seu apetite por risco. 

É necessário considerar, segundo ele, que os criptoativos são extremamente voláteis. Por isso, estão sujeitos a riscos específicos que os distinguem de outros investimentos tradicionais.

Também é preciso estar atento aos procedimentos de segurança e às empresas que oferecem rentabilidade garantida.

Código de Autorregulação

Conforme noticiou o CriptoFácil, recentemente, a ABCripto lançou o Código de Autorregulação do setor de criptomoedas.

O objetivo da iniciativa é colaborar com o aperfeiçoamento das práticas operacionais e adequação de padrões de compliance.

Com isso, ajudando a preencher a lacuna regulatória do setor e aumentando os mecanismos de proteção e segurança dos participantes do mercado.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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