Um balanço inédito realizado pela BlueBenx, fintech especializada especializada no mercado de criptomoedas e tokens securitizados, comprova a forte valorização do Bitcoin em 2020.
O balanço foi compartilhado com exclusividade para o CriptoFácil. Ele é referente ao período de janeiro a julho de 2020 e faz uma comparação do Bitcoin com o índice de valorização do Ibovespa.
Bitcoin mostra maior potencial de retorno
Enquanto o IBOV teve uma variação de 71,35%, o Bitcoin valorizou cerca de 186% no mesmo espaço de tempo. Além da alta, o Bitcoin demonstrou um potencial de rentabilidade melhor para o investidor.
Desde de janeiro a pontuação mínima do IBOV foi de 61.690 pontos com máxima de 105.703 pontos.
Com o BTC (cotado em dólares), a mínima e máxima foram de U$ 4.000,00 dólares e U$ 11.440,00 dólares, respectivamente.
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A fintech também realizou uma análise comparativa com o mesmo período do ano passado. Essa análise comparou os valores mínimos e máximos de pontuação referentes a janeiro e julho de 2019.
No período em questão, o Ibovespa saiu de 87.535 para 106.650, valorizando 21,84%. Já o Bitcoin saiu do patamar de US$ 3.422,00 para US$ 13.764,00 – subindo 302,22%.
Bitcoin ganha no comparativo Covid-19
A fintech também analisou especificamente a influência do Covid-19 na variação dos dois mercados. Ela tomou como base o mês de março, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o coronavírus como pandemia.
Naquele mês, o Bitcoin e o IBOV tiveram uma queda acentuada de -56,71% e -43,30%, respectivamente, como consequência do medo dos investidores.
A queda do Bitcoin foi acentuada especialmente pelo fatídico dia 12 de março, com mais de 40% de baixa em um único dia.
O índice da bolsa brasileira, que no final de fevereiro estava cotado em 104.171, retomou a um patamar parecido em julho. O IBOV fechou aquele mês em 102.912 pontos.
Por outro lado, o Bitcoin ultrapassou a máxima do ano e fechou julho cotado a US$ 11.350. Ele também retomou seu valor de mercado muito mais rapidamente.
Políticas de estímulo causaram alta
Para o CEO da Bluebenx, Roberto Cardassi, esta recuperação se deve às medidas políticas de incentivo econômico de grandes potências. Além disso, as expectativas pela vacina contra a Covid-19 também impulsionaram os mercados.
“Em parte, a recuperação mais rápida do BTC em comparação ao IBOV se deve aos trilhões de dólares que foram injetados na economia e o receio em relação à inflação futura. Além disso, as expectativas de vacina e reabertura das grandes economias globais explicam outra parte da retomada”, disse.
Porém, o mercado de criptoativos também experimentou grandes avanços em 2020. E a rápida recuperação do Bitcoin está relacionada a eles também.
“É importante frisar que o mercado de criptoativos vem avançando no quesito aceitação, principalmente com algumas decisões jurídicas importantes. O destaque foi o Escritório da Controladoria da Moeda (OCC), que anunciou que os bancos nos EUA podem custodiar criptomoedas”, acrescenta Cardassi.
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