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Hacker invade empresa do Street Fighter e pede R$ 60 milhões em Bitcoin

A Capcom, empresa desenvolvedora de jogos eletrônicos, sofreu um ataque hacker e agora os cibercriminosos estão pedindo um resgate de quase R$ 60 milhões em Bitcoin.

Embora o hack tenha ocorrido na semana passada, a empresa ainda está enfrentando as consequências da invasão.

Ataque não afetou conexões de jogos

Conforme noticiou o Tecmundo na segunda-feira (9), assim que sofreu o ataque de ransomware, a empresa anunciou que o sistema havia sido comprometido.

Entretanto, a Capcom observou que a invasão só havia prejudicado operações internas. Assim, a empresa emitiu um comunicado oficial sobre o caso para tranquilizar acionistas e os usuários:

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“No momento, não há indicação de que qualquer informação do cliente foi violada. Este incidente não afetou as conexões de jogos online da empresa ou o acesso aos seus vários sites”, disse.

Ainda segundo o Tecmundo, em seu site de contato, a Capcom informou que ainda não pode responder os e-mails recebidos por conta de um “inconveniente de segurança” que teve início no dia 2 de novembro.

Resgate em Bitcoins

Os hackers que invadiram a Capcom se apresentaram como Ragnar Locker. Eles enviaram uma nota à Capcom em que informaram que aproximadamente 1 TB de dados havia sido comprometido.

Nota enviada pelos hackers para a Capcom, segundo o Bleeping Computer

No texto, eles também disseram que conseguiram interceptar informações da empresa no Japão, Estados Unidos e Canadá.

Além disso, confirmaram que sequestraram dados do setor de contabilidade, de propriedade intelectual, e-mails pessoais, extratos bancários e arquivos de orçamento e receita.

Também na nota, eles indicam que para liberar o acesso aos 2 mil dispositivos afetados pelo ransomware, a Capcom precisa pagar um resgate em Bitcoin no valor US$ 11 milhões (R$ quase 60 milhões). 

A Capcom ainda não se pronunciou dando mais detalhes do ataque. No entanto, caso a empresa tenha um backup e não pague o resgate, os invasores podem vazar os dados. Mas até o momento isso ainda não ocorreu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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