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Guia de como criar e utilizar as carteiras de criptomoedas mais populares

Manter criptoativos em uma exchange de criptomoedas pode ser perigoso. Tendo em vista que os usuários não possuem as chaves privadas dos endereços no qual seus ativos estão, eles não possuem controle sobre eles – consequentemente, caso a exchange seja roubada, seus fundos estarão perdidos. Aguardar um ressarcimento que pode não acontecer é no mínimo frustrante.

Para evitar este tipo de infortúnio, é prudente armazenar criptomoedas em uma solução que dê controle ao usuário sobre suas posses – para isso existem as carteiras. Elas podem ser “quentes”, assim classificadas aquelas que online; ou “frias”, cuja armazenagem é feita offline.

As carteiras online são especialmente populares pela facilidade de criação, que será abordada nesse guia. Elas dividem-se em relação às criptomoedas as quais apresentam suporte: apenas Bitcoin, apenas altcoins ou ambos.

Blockchain.Info

Talvez a mais famosa carteira de Bitcoin do mundo, a Blockchain.info é uma carteira online de fácil utilização. Ela carrega o lema do movimento das criptomoedas logo em sua página inicial: “seja seu próprio banco”.

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Por meio da aba “produtos”, a plataforma apresentará a opção de carteira. A criação da mesma é semelhante aos cadastros feitos online em outras plataformas: são requeridos email e senha para efetivação do cadastro. É importante ressaltar que o email é apenas para cadastro, uma vez que o endereço da carteira, junto com a senha, compõe as credenciais de acesso.

Informados email e senha, o cadastro será efetuado e o usuário se deparará com a tela inicial. Por meio dela, é possível identificar de cara que a carteira Blockchain.info possui suporte para apenas quatro criptomoedas: Bitcoin, Bitcoin Cash, Ethereum e Stellar.

Com um painel bem intuitivo, são expostos os saldos das quatro criptomoedas para as quais é dado suporte, juntamente com o equivalente em dólares destas quantias. É fornecida ainda a cotação atual dos quatro criptoativos, bem como o histórico dos valores. No canto superior direito, é fornecido o total em dólares mantido na carteira, com base na cotação atual.

Na barra lateral, é possível verificar o histórico de transações de cada cripto, bem como é apresentada uma nova funcionalidade: troca de ativos. Por exemplo, é possível trocar BTC por ETH dentro da carteira, sendo necessário apenas pagar as taxas inerentes ao processo. Além disso, há a opção de compra e venda, porém, a mesma ainda não está disponível para o Brasil.

Após adentrar a carteira pela primeira vez, o usuário recebe uma notificação via email pedindo a confirmação do mesmo. Nesse momento é fornecido o endereço da carteira, que será utilizado posteriormente para acessá-la.

E isso é tudo. Para receber os ativos para os quais a plataforma fornece suporte, basta fornecer o endereço para outras pessoas e aguardar.

É importante salientar apenas um ponto: caso o usuário não dê permissão ao navegador utilizado para entrar direto na carteira após o preenchimento do endereço e senha, uma solicitação será enviada por email, devendo o usuário autorizar o acesso. Esta é uma importante medida de segurança, caso haja uma tentativa de acesso fora do navegador dado como permitido.

MyEtherWallet (MEW)

A MyEtherWallet é a mais famosa carteira online para Ether e tokens ERC-20 do mundo. Ela oferece suporte apenas para tokens da rede Ethereum, ou seja, é muito provável que os tokens obtidos em uma ICO ou em um airdrop possam ser armazenados na MEW – embora o mesmo não possa ser feito com Bitcoin e demais criptomoedas.

A princípio, a criação de uma carteira na MEW pode causar estranheza aos mais leigos, tendo em vista que ela não pede um nome de usuário ou email. Na tela inicial, existem as opções para criar carteira e acessar sua carteira já existente.

Ao selecionar a opção para criar uma carteira, diferente das formas convencionais adotadas, a MEW pede apenas o modelo de acesso e uma senha. São três os modelos de acesso: por meio de um arquivo Keystore, de uma sequência de 12 ou 24 palavras ou MEWConnect.

Quando selecionado o modelo de acesso por Keystore, após fornecida a senha, é feito o download do arquivo. Ele deve ser fornecido sempre que a carteira for acessada, juntamente com a senha.

Optando pelo acesso por meio de sequência de palavras, após fornecida a senha, uma sequência aleatória de 12 palavras é fornecida, podendo ser alterada para um total de 24. Estas palavras devem ser anotadas com precisão em relação à grafia e ordem, pois o acesso não é efetuado sem que estejam totalmente corretas.

Por fim, a novidade criada pela MyEtherWallet: o acesso por meio da solução MEWConnect. Trata-se de um modelo de verificação em duas etapas: ao solicitar a entrada por meio de MEWConnect, é gerado um QRCode na plataforma MEW, que deve ser lido pelo celular no qual o aplicativo está instalado.

Após obter acesso à carteira, seu painel é extremamente intuitivo, e as opções são simples. É disponibilizado o envio de ativos, acesso ao saldo de tokens, bem como uma opção de troca de criptomoedas semelhante àquela oferecida pela Blockchain.info (embora apresente um leque maior de opções).

Apesar da incrível praticidade, é fundamental ter em mente que qualquer deslize pode fazer com que o acesso à carteira se perca – juntamente com os tokens armazenados nela.

Coinomi

A Coinomi, dentre as três carteiras aqui apresentadas, talvez seja a mais versátil delas. Ao todo, ela possui suporte para 171 criptoativos, dentre eles sete das 10 maiores criptomoedas do mundo em capitalização de mercado – ficando de fora somente Cardano, EOS e Stellar.

Desta forma, caso a intenção do usuário seja fazer hold de renomadas criptomoedas, talvez a Coinomi seja a opção mais adequada.

Diferente das carteiras que foram mostradas aqui, é preciso fazer o download do aplicativo da Coinomi. Feito o download, serão apresentadas na tela inicial as opções de restaurar uma carteira ou criar uma nova.

Após selecionada a opção para criação de uma nova carteira, serão fornecidas 24 palavras aleatórias, que deverão ser anotadas em ordem. Feito este passo, é possível confirmar se as palavras foram anotadas da forma correta logo em seguida – contudo, esse passo não é obrigatório, podendo ser pulado.

O usuário então seleciona as criptomoedas que serão exibidas na interface da plataforma. No exemplo abaixo, foram selecionadas Bitcoin, Bitcoin Cash, Ethereum e Ethereum Classic.

São exibidas então informações como saldo no ativo selecionado e o equivalente em dólares, a dominância do ativo em relação às posses mantidas na carteira.

A opção “carteira” na barra lateral dá acesso às informações transacionais. Por meio dela, é possível enviar, receber e trocar o ativo por outro – como é possível nas outras duas carteiras apresentadas neste guia.

Na opção de “troca”, é possível realizar justamente a opção de troca de ativos dentro da carteira. Tal ação pode ser feita por meio da aplicação Changelly, ou por meio da exchange ShapeShift – porém, é preciso efetuar o login dentro do aplicativo.

Conclusão

Por meio do que foi elucidado neste guia, é possível criar e utilizar as três principais carteiras de criptomoedas disponíveis no mercado. Escolha a que for mais adequada ao seus investimentos e não esqueça de sempre manter os dados de acesso em locais seguros.

Leia também: O que é Bitcoin? Confira um guia rápido sobre o principal criptoativo do mercado

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