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ETF: Descubra tudo a respeito desse investimento e como fazê-lo

Em meio a tantas formas de se fazer um investimento, apresentamos um novo para vocês, que não é tão conhecido quanto uma ação, mas que já divide espaço com essa modalidade de investimento há muitos anos: o ETF.

O ETF – Exchange Traded Funds, ou Fundos de Índices – tem características que o torna bastante especial e pode ser uma alternativa para investidores de todos os tipos diversificarem suas carteiras de aplicações, mas sem que, para isso, precisem investir altos valores.

Os ETFs são, ainda, pouco conhecidos no Brasil, mas pouco a pouco começam a ganhar maior relevância graças à sua liquidez, o que, certamente, chama a atenção de investidores de todos os tipos por aqui.

Hoje vamos explorar um pouco mais a fundo o que são esses tipos de ativos e como você pode ter acesso a eles. Uma boa jornada para você!

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ETF: o que é?

Um ETF é um tipo de fundo de investimento, para falarmos de forma bastante simplificada.

Em linhas gerais, seu funcionamento é tal como o de um edifício, em que cada apartamento simboliza um investidor. O ETF é o prédio em si, em que todos os investidores aplicaram seus recursos de forma conjunta.

No entanto, apesar dessa explicação bem simples, algumas características fazem com que ele seja bem diferente de um fundo tradicionalmente constituído.

A primeira característica que faz de um ETF um ativo único é que ele está atrelado a um índice de referência, que pode ser chamado de índice subjacente.

Isso quer dizer que toda a composição do ETF sempre será ajustada pelo gestor de forma que ele seja sempre o mais parecido possível quanto o seu indicador. Assim, se o índice for o Ibovespa, o gestor terá de se movimentar para adquirir as ações do índice, proporcionalmente.

A segunda característica diz respeito à forma de negociação de um ETF. Eles são negociados como se fossem ações na bolsa de valores, no mesmo pregão em que elas vão para o público.

Dessa forma, seu desempenho também está atrelado à performance dos papéis que estão na carteira.

Como funciona um ETF?

Um ETF é um índice e tal como um índice, é composto por ações de diferentes empresas que, por sua vez, emulam justamente outro índice, como, conforme dissemos antes, o índice Ibovespa, que nada mais é que uma carteira teórica, utilizada para avaliarmos o mercado.

Dessa forma, quando um índice tem valorização, sabemos que o mercado que esse índice avalia está se dando bem naquele momento. No entanto, da mesma maneira, quando o mercado apresenta desvalorização, o ETF também não irá apresentar os melhores resultados.

Tomemos como exemplo o Ibovespa. Você, investidor, está interessado pelo índice porque acredita que ele é uma excelente expressão do seu perfil.

No entanto, para fazer um investimento em todos os papéis que compõem o índice, você terá de acessar o site da bolsa, verificar um a um e comprar, uma a uma, suas ações.

Já imaginou o trabalho? E já imaginou o montante que teria de ser alocado apenas para comprar um único papel de todas as empresas? Pois é.

É exatamente assim que os ETFs funcionam. Uma gestora irá adquirir as ações que compõem um índice e negociar algumas cotas de ações, inaugurando os fundos – até aí, funcionando da mesma forma que um fundo de investimento, certo?

Aí então, para um investidor que deseje investir nas ações do Ibovespa, por exemplo, bastará adquirir cotas de um ETF que esteja indexado ao Ibovespa. Simples, não é?

Quais as principais características de um ETF?

Antes de fazer um investimento em um ETF é mais do que importante conhecer as características desse tipo de fundo.

É por meio do estudo dessas características que você poderá decidir se esse é um investimento relevante e bom para a sua carteira. Portanto, fique de olho neles:

Os ETFs têm um custo mais baixo

Quando comparado o valor do investimento que é necessário para se fazer um investimento em ETFs ao valor que seria necessário para comprar cada ação de um índice de forma individual, temos um valor mais baixo. Isso, no entanto, está relacionado às taxas.

Como compraremos uma cota de um ETF e não ações diferentes, temos um menor custo, pois pagamos uma taxa de uma só vez.

Os ETFs são mais práticos

Em relação à compra de ações individualmente, os ETFs são mais práticos pois, de uma só vez, são adquiridos diferentes tipos de ativos, sem que você precise sequer pesquisar quais são os papéis que compõem um índice específico.

Os ETFs servem como forma de diversificação da sua carteira de investimentos

Quando se trata da aquisição de um ETF, também temos a diversificação da sua carteira de investimentos. No entanto, é preciso estar atento, pois essa não é uma forma de aplicação tradicional.

Assim, adquirir uma cota de um ETF requer algum cuidado e atenção, sobretudo em relação ao seu caráter de investimento não-tradicional.

Os ETFs são ativos mais transparentes

Como cada ETF sempre será baseado em um índice, você sempre saberá quais são os papéis que o compõem.

No entanto, é sempre importante estar de olho na documentação do ETF que você deseja comprar a cota, tornando, dessa forma, seu investimento ainda mais criterioso.

Quais os tipos de ETF?

Existem, atualmente, diferentes tipos de ETF, indexados, cada um, a um índice específico. Confira, agora, alguns tipos de ETFs e alguns exemplos, com os seus respectivos códigos – no entanto, vale lembrar que não estamos fazendo qualquer recomendação de investimento.

ETFs indexados ao Ibovespa

Os ETFs que são indexados ao Ibovespa visam ter em seus resultados o mesmo desempenho que o índice tem, sendo esse o principal da B3, a bolsa de valores brasileira.

A ideia desse tipo de fundo é que ele tenha a sua composição exatamente igual à composição da carteira de ações que fazem parte do índice da B3. Assim, a sua valorização sempre será exatamente igual à do índice.

Enquanto exemplos desse tipo de ETF temos os BOVA11, BOVB11 e SAET11.

ETF de Criptomoedas

Em 2021 a B3 também passou a implementar diferentes ETFs de criptomoedas, que podem ser entendidos como fundos que existem para fazer a captação de recursos para que seja possível investir em ativos criptográficos de renda variável.

Enquanto opções de ETFs de criptomoedas, temos, até agora, cinco fundos:

BITH11 – Bitcoin, ETHE11 – Ethereum, HASH11 – composição variada, QBTC11 – Bitcoin e QETH11 – Ethereum.

ETFs internacionais

Também existem outras possibilidades enquanto ETFs, que têm por objetivo aumentar a diversificação dos seus investimentos.

Esses fundos acompanham índices de bolsas estrangeiras, que, devido a estabilidade desse tipo de ativo, acaba por apresentar um risco menor ao investidor.

Atualmente, temos enquanto exemplos de ETFs baseados em índices estrangeiros, o IVVB11 – baseado no índice S&P da bolsa de valores dos EUA, NASD11 – baseado em um índice com empresas não-financeiras da Nasdaq, EURP11 – segue o índice MSCI Europe.

ETF de criptomoedas: como funciona?

Os ETFs de criptomoedas podem até parecer com fundos de investimentos, mas não funcionam da mesma forma. O foco de um ETF é o de gerar rentabilidade por meio da replicação de um índice do mercado financeiro.

Dessa forma, um ETF de criptomoedas também é conhecido como um fundo de índices, tal como qualquer outro ETF.

No entanto, ao invés de termos aqui a referência de índice como o Ibovespa, por exemplo, os fundos de criptomoedas priorizarão os indicadores de Bitcoin, Ethereum ou qualquer outro tipo de altcoin, a depender, justamente, da sua composição original.

Assim, embora seja um ETF e, por ser um, seu risco enquanto investidor seja, por assim dizer, dissolvido entre os riscos de outros investidores, fazendo com que, dessa forma, o investimento tenha uma maior segurança, é importante lembrar que ainda se trata de risco.

Dessa forma, todo e qualquer tipo de investimento deve ser sempre criteriosamente analisado e validado antes de ser feito, sendo, portanto, um objeto de estudo e de comprometimento da parte de quem o faz.

Com base, aí sim, nos resultados da sua análise preliminar, é possível, então, fazer o investimento desejado conforme as suas possibilidades financeiras, sempre, no entanto, respeitando a sua história, os seus rendimentos e os seus recursos, ok?

ETF de criptomoedas no Brasil

Os ETFs de criptomoedas no Brasil foram uma grata surpresa para quem topou investir nesse tipo de ativo, sobretudo porque, conforme se sabe, os investimentos em criptomoedas costumam ser considerados como de alto risco e que, por conta disso, devem ter sua atenção.

No entanto, com o passar do tempo, os ETFs em criptomoedas se tornaram uma espécie de grandes unicórnios para o mercado financeiro brasileiro.

Atualmente, contando com cinco fundos desse tipo, eles foram os ETFs que mais obtiveram valorização durante 2021, ano de suas estreias no mercado financeiro brasileiro.

A B3, atualmente, conta com, precisamente, 56 ETFs de renda variável listados e disponíveis para negociação. Com temáticas diferentes, são indexados a diferentes índices, tanto nacionais quanto internacionais.

Em 2021, dos cinco ETFs com maior valorização, quatro eram ligados ao mercado de criptoativos.

Isso, por óbvio, está totalmente conectado à valorização sem precedentes que o Bitcoin teve durante o ano em questão, o que fez com que outras criptomoedas também se valorizassem.

Na B3, diante desse cenário de altas taxas de valorização, o ETF com maior valorização no Brasil foi o QBTC11, o primeiro ETF composto exclusivamente por Bitcoin a ser lançado em toda a América Latina.

A sua rentabilidade em 2021 foi de impressionantes 75,65% – com base nos dados apresentados ao mercado no dia 20 de dezembro de 2021.

O fundo em questão foi lançado apenas seis meses antes pela QR Asset.

ETF de criptomoedas pelo mundo

Na Europa, enquanto exemplo de ETF, temos o UCITS ETF, que foi lançado pela VanEck, uma das mais importantes gestoras de investimentos em todo o mundo, também em 2021.  O ETF foi lançado nas bolsas de Londres e da Alemanha.

De acordo com a documentação do ativo, o ETF acompanhará o progresso de outras empresas que, igualmente, detém Bitcoin, bem como outras criptomoedas que já estão em seus balanços.

Assim, o ETF acompanharia o índice MVIS, que conta com, atualmente, 26 empresas de ativos exclusivamente digitais.

Esse índice é global e conta com empresas que detém pelo menos 50% das suas receitas em ativos digitais, o que inclui, então, empresas de pagamentos, de mineração e, ainda, de softwares baseados em blockchain.

Já nos EUA, o primeiro ETF de criptomoeda lançado se deu em outubro, com o chamado BITO – ETF ProShares Bitcoin Strategy. Esse fundo, especificamente, lançou um holofote de luz bastante intensa para a potência desse mercado.

A razão não poderia ser mais simples. Em apenas dois dias desde o seu lançamento, o fundo alcançou um acumulado de 1 bilhão de dólares. Esse foi o ETF com a maior demanda que já foi registrado em todo o mundo – e não estamos falando aqui de ETFs de criptomoedas, apenas.

Quanto custa investir em ETF de criptomoedas?

Os investimentos necessários para adquirir uma cota em um ETF são bastante variáveis, sobretudo porque dependem, necessariamente, da movimentação do mercado.

Para se ter ideia, o valor de entrada no fundo BITH11 é de 48 reais – em dados do dia 06 de março de 2022.

O fundo em questão replica o Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price, que busca, por si só, refletir o valor de mercado do Bitcoin a cada momento.

Por conta disso, e para se obter o mesmo resultado aqui no Brasil, o fundo aplica pelo menos 95% de seus rendimentos em cotas desse fundo de índice alvo.

Vale sempre lembrar, no entanto, que apesar do valor baixo para um investimento, em relação à compra direta de um criptoativos teríamos de refletir, também, que as taxas de gás podem consumir alguma parte do seu investimento. E, delas, não há qualquer chance de escaparmos.

As taxas de gás são cobradas por toda e qualquer transação feita em uma rede blockchain. Elas “saem” da criptomoeda que você está comprando ou vendendo.

Um ETF não tem esse tipo de taxa, embora, para a sua liquidação, possa ter alguma taxa sim a ser cobrada, que pode variar conforme a corretora em que você está fazendo a transação financeira.

Portanto, é importante que esse custo seja, de alguma forma, incluído em suas pesquisas antes de fazer um primeiro investimento.

Vale a pena investir em um ETF de criptomoedas?

Depende de algumas coisas e vamos destrinchá-las, uma a uma, para que você possa tomar uma decisão com maior clareza e sem correr riscos provocados, justamente, pela desinformação.

  • Fazer um investimento – qualquer que seja ele – dependerá necessariamente do seu perfil de investidor

Os perfis do investidor são como o resultado de um teste, que irá determinar quão arriscado seu investimento pode ser e ainda estar de acordo com as suas expectativas em relação ao retorno que você espera obter com ele.

Fazer um investimento em ETF é um pouco menos arriscado do que fazer um investimento diretamente em uma criptomoeda.

  • É mais barato do que comprar criptomoedas de forma individual

Por conta das taxas de gás, se você deseja adquirir criptomoedas, mas não quer gastar a cada transação feita, um ETF pode ser uma saída bem interessante para o seu caso.

Seus investimentos iniciais são relativamente baixos e, atualmente, com menos de 50 reais você já consegue comprar uma cota de ETF.

Vale lembrar, no entanto, que a liquidação desse tipo de ETF tem custos, como a venda de qualquer outro ativo no mercado financeiro e pode ter implicações em seu Imposto de Renda.

  • Histórico de rendimentos elevados

Vale lembrar também que o ETF que maior valorização teve em 2021 no mercado financeiro brasileiro foi um ETF de criptomoedas.

Com um bom histórico, vale lembrar que esses são investimentos que podem superar expectativas para seus investidores – o que também é um bom indício de que vale a pena fazer o investimento.

No entanto, vale lembrar que o mercado de criptoativos é muito volátil e, por ser assim, pode requerer diversos cuidados em relação à forma de se investir e, consequentemente, nos seus ganhos.

Onde comprar um ETF de criptomoedas?

Para fazer a aquisição de qualquer tipo de ativo financeiro que esteja listado em uma bolsa de valores é necessário que você tenha uma conta em uma corretora de produtos financeiros.

Atualmente, a maioria dos bancos digitais já têm esse tipo de serviço e você pode investigar se aqueles em que você tem conta já possuem esse tipo de serviço. Se sim, aí então basta procurar pelo código do ETF desejado para, então, poder fazer a sua aquisição.

É importante lembrar, no entanto, que você deve sempre ficar atento às taxas que o seu banco pode vir a cobrar por conta do serviço de corretagem. No entanto, grande parte dos bancos digitais, atualmente, não cobram nada em relação a isso, mas vale investigar.

A abertura desse tipo de conta não requer, em grande parte das vezes, qualquer investimento inicial junto à corretora. Por conta disso, é mais do que fundamental que você pesquise quais são os serviços de corretagem que melhor estão de acordo com o seu perfil de investidor.

Aí então, aberta a sua conta, será necessário fazer uma transferência para ela, de forma que seja possível adquirir os ativos que você deseja, sejam eles ações ou ETFs, por exemplo.

Nesse momento de fazer a transferência para a sua conta de investimentos é também importante ficar atento aos prazos e ao limite que foi liberado para fazer aplicações, que podem variar de corretora para corretora.

Assim, diante de tantos pormenores, é importante ler com atenção todos os dados que a documentação da corretora deve lhe fornecer.

Quais são as taxas para investir em ETF?

Embora não haja uma taxação específica emitida pela bolsa de valores para a compra de um ETF, é importante frisar que esse tipo de ativo tem taxas sim, que podem incidir diretamente sobre seus investimentos ou sobre seus lucros.

Um ETF é uma espécie de fundo de investimento, conforme dissemos antes e, sendo assim, tem uma administradora que tem por objetivo fazer com que o ativo possa ser gerido.

É essa administradora que fará as melhores escolhas em relação à gestão do fundo e, por conta disso, deve ser remunerada da forma devida.

Assim, as taxas – que devem ser criteriosamente estudadas antes de fazer um investimento – são incidentes e, ainda que sejam menores do que aquelas cobradas por fundos tradicionais, devem ser colocadas na ponta do lápis no momento de decidir em qual ETF investir.

Quais os impostos sobre os investimentos em ETF?

Tal como qualquer outra aplicação financeira feita em renda variável, quando há sua venda como lucro, há uma incidência de impostos de 15% – vale lembrar, no entanto, que só há imposto quando há ganho. Ou seja: se tiver rendimento, você será taxado no ato da venda.

A incidência de impostos para ETFs, não tem a isenção de 20 mil reais, tal como há quando há negociação de ações em ouro ou mesmo em swing trade.

Por conta disso, é muito importante que você, enquanto investidor, estude sempre qual o momento mais interessante para realizar a venda de um ativo financeiro, qualquer que seja ele, em relação às suas taxas e tributações, pois podem zerar o seu lucro.

Como declarar um investimento em ETF no Imposto de Renda?

Os ETFs são declarados no Imposto de Renda na seção de Bens e Direitos e, depois, em Renda Variável.

Você deve selecionar, então, o código 74, correspondente aos Fundos de ações para prosseguir com a correta declaração de Imposto de Renda.

Vale ressaltar, no entanto, que esse processo, quando não feito da forma correta, pode acarretar perdas financeiras em forma de multas.

Fale, então, com seu contador para fazer a declaração da forma correta.

Conclusão

Os ETFs em criptomoedas são formas relativamente novas de se fazer negociações financeiras que visam o lucro.

Por conta disso, é fundamental que você se cerque de cuidados – e de muito estudo – na hora de fazer qualquer aplicação em um fundo, seja ele indexado em qualquer índice que seja.

Isso vai fazer com que você possa ter mais tranquilidade em relação ao seu dinheiro e suas aplicações, fazendo com que elas trabalhem a seu favor, proporcionando lucratividade e ganhos, conforme as suas expectativas.

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