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Entrevista exclusiva com Claudio Oliveira, fundador do Grupo Bitcoin Banco

Há cerca de dois meses, diversos incidentes têm afetado investidores da comunidade brasileira de criptomoedas, a maior parte deles envolvendo problemas com saque. Tais incidentes seguem sempre um mesmo formato: as plataformas apresentam lentidão nos saques dos usuários e, após algum tempo, é informado algum problema que incapacita a retirada dos fundos contidos na plataforma. 

O caso mais famoso neste formato é talvez o do Grupo Bitcoin Banco (comumente conhecido como GBB). A instituição é proprietária de duas exchanges brasileiras, NegocieCoins e TemBTC.

No primeiro trimestre, inúmeros usuários começaram a realizar arbitragem entre as duas plataformas do grupo, gerando um alto volume de Bitcoins transacionados – que ao fim de abril chegou a quase um milhão.

Em meados de maio, usuários começaram a relatar uma lentidão atípica para retirada de valores do GBB.

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Menos de uma semana depois, foi noticiado pelo CriptoFácil que o parceiro bancário do GBB, o Banco Plural, havia encerrado as contas da empresa. Três dias depois, foi anunciado um golpe de R$50 milhões sofrido pelo Grupo Bitcoin Banco. 

Desde o início dos problemas até a presente data (ou seja, mais de um mês e meio), usuários ficaram incapacitados de efetuar saques na plataforma na velocidade acordada. A justificativa dada pelo GBB é que, enquanto o golpe sofrido é investigado, as quantias presentes nas exchanges da instituição foram paralisadas.

Não é pequeno o número de usuários que estavam utilizando a funcionalidade de arbitragem disponibilizada e foram pegos no meio deste turbilhão.

Acordos e prazos para saques foram divulgados, contudo, a maioria das promessas não foram cumpridas  – o que só aumentou a apreensão entre os membros da comunidade brasileira de criptoativos que estão com seus valores pendentes.

Levando em consideração este cenário, o CriptoFácil decidiu ir até a sede do Grupo Bitcoin Banco falar com Claudio Oliveira, proprietário da instituição, para tentar tornar as coisas claras e dar aos usuários as explicações lhes são devidas.

Na entrevista abaixo, Paulo Aragão tenta obter as respostas que a comunidade tanto anseia. O novo acordo pretendido pelo GBB e os prazos para saque dispostos nele, a diferença entre este acordo e o anterior, e – talvez o mais importante – qual a garantia que a instituição de fato cumprirá os prazos desta vez são alguns dos pontos abordados.

Além destas nuances, o cofundador do CriptoFácil ainda requer detalhes sobre o suposto golpe sofrido e como estão as investigações acerca dos seus perpetradores – e como isso afetará o saque dos usuários.

Confira tudo o que foi dito na entrevista abaixo:

Mais por vir

Infelizmente, conforme foi dito no início deste artigo, o episódio com o Grupo Bitcoin Banco não foi o único na esfera brasileira de criptoativos que deixou usuários incapazes de reaver seus fundos.

Outro caso nesta linha envolve a plataforma brasileira MyAlice, responsável por automatizar operações com criptomoedas, que também começou a apresentar problemas em seus saques – fazendo com que cerca de 50 investidores deixassem de ter acesso aos seus fundos.

A questão até mesmo chegou ao poder judiciário brasileiro, em um processo por meio do qual um dos investidores requereu a devolução judicial de 2 Bitcoins supostamente investidos por ele e custodiados na plataforma.

Com o intuito de esclarecer as nuances deste outro caso e tentar trazer clareza aos usuários lesados e à comunidade, o CriptoFácil em breve divulgará uma entrevista exclusiva com Diego Vellasco.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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