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Chefe de pirâmide brasileira é condenado com multa e serviço comunitário

Jonas Jaimovick, líder de um dos maiores esquemas de pirâmide financeira do Brasil, a JJ Invest, teve sua condenação decretada pela Justiça Federal no Rio de Janeiro na última quinta-feira (13).

Por aplicar um golpe financeiro milionário em milhares de investidores e no sistema financeiro nacional, ele foi condenado a três anos de prisão em regime aberto.

No entanto, o juiz Ian Legay Vermelho, da 2ª Vara Federal Criminal, determinou a substituição da pena pelo pagamento de multa e serviço comunitário.

Jaimovick poderá recorrer em liberdade

Mais precisamente, Jaimovick deverá pagar 15 salários-mínimos a instituições beneficentes e prestar serviços comunitários.

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Assim, de acordo com o magistrado, Jaimovick — que estava preso em Bangu 8 — será solto e poderá recorrer em liberdade.

Há cerca de seis meses, conforme noticiou o CriptoFácil, Jaimovick foi preso na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

A prisão ocorreu um ano após a Justiça Federal decretar sua prisão ao identificar o esquema. Na época, ele era apontado como suspeito de operar um dos maiores esquemas de pirâmide financeira ativos do país.

A JJ Invest era investigada tanto pela Polícia Federal quanto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Estima-se que a empresa fraudulenta tenha causado um prejuízo aos investidores de aproximadamente R$ 170 milhões.

Foram, pelo menos, cerca de 3 mil clientes lesados pelo golpe em todo o país. Além disso, alguns investidores da JJ Invest chegaram a perder R$ 1 milhão no esquema.

JJ Invest lesou celebridades e atletas

A JJ Invest ficou conhecida por patrocinar dezenas de times de futebol do Brasil, como o Vasco da Gama. Por isso, chegou a conquistar o status de mecenas do futebol carioca.

Entre as vítimas estão celebridades e atletas, como os ex-jogadores de futebol Zico e Júnior, além de membros na comunidade judaica carioca. 

Para atrair investidores, a empresa prometia rendimentos de 10% a 15% ao mês sobre o valor investido.

Só no Rio de Janeiro, Jaimovick responde a mais 30 inquéritos. Mas também há processos contra ele e contra a empresa em São Paulo, Maranhão, Recife e Ceará.

Em dezembro de 2020, a CVM condenou a JJ Invest e Jaimovick a pagarem uma multa estipulada em R$ 500 mil.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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