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Bradesco se destaca por investimentos em inovação e blockchain

Como tem mostrado o Criptomoedas Fácil, recentemente, o setor bancário nacional anunciou inúmeras implementações que buscam inserir a tecnologia blockchain no cotidiano de seus procedimentos. Banco do Brasil, Banrisul, Caixa Econômica Federal, SICOOB, Santander, ItaúBNDES, Bradesco e mesmo a Febraban têm trabalhado em provas de conceito e aplicações com a tecnologia

De acordo com o Jornal Valor Econômico, a transformação digital no setor bancário elevou os investimentos em tecnologia para mais de R$19,5 bilhões e foi impulsionado pelo surgimento das fintechs e pela regulamentação por parte do Banco Central (BC) das operações de crédito p2p por parte dessas startups financeiras, obrigando os bancos a buscar novas implementações para não perder clientes.

O surgimento e o sucesso de bancos 100% digitais, como é o caso dos bancos Inter, Nubank, Banco Original, Neon e Next, também acelerou este processo de desenvolvimento entre as instituições mais tradicionais, que tiveram que olhar as fintechs não mais como concorrentes, mas como parceiras no processo de mudanças.

Para Ailtom Nascimento, vice-presidente da Stefanini, uma grande desenvolvedora de soluções para os bancos, o Bradesco é um dos destaques no setor nacional e o que mais tem promovido avanços na transformação digital, uso e incentivo da inovação com base em blockchain.

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Segundo ele, a criação do Next, banco 100% digital do Bradesco, e ações promovidas pelo InovaBra, especialmente o Habitat, espaço que promove em São Paulo meetups, seminários, painéis e diversas ações relacionadas às criptomoedas, blockchain, inteligencia artificial, entre outros, são o grande triunfo e destaque do banco.

“Acho interessante este projeto que coloca na mesma mesa grandes corporações ao lado de fintechs para desenvolver soluções, que se integram com a arquitetura tradicional”, analisa para o jornal.

Anualmente, o Bradesco investe cerca de R$2 bilhões em processos de transformação digital e gasta mais R$4 bilhões em despesas tecnológicas. “Deste total, 26% vão para a aceleração digital. Em 2017, essa fatia era de 14%. Novas tecnologias como inteligência artificial, computação cognitiva, APIs e blockchain estão em nossa pauta diária”, afirma Maurício Machado de Minas, vice-presidente do Bradesco e responsável pelo Next.

O banco também faz testes piloto envolvendo, em especial, as plataformas R3, Corda, Hyperledger e Quorum. A aplicação mais citada é o “Bradesco Push Service”, ainda sem data para entrar em produção. “Nossa proposta é criar uma rede blockchain com a tecnologia R3 Corda para envio de mensagens para correntistas e não correntistas avisando se houve ou não determinado pagamento”, diz George Marcel, especialista responsável por blockchain no Bradesco.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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