O XRP é o token nativo da rede Ripple. No próximo sábado (12), a Ripple fará um “hard fork” de sua rede, gerando um protocolo com suporte para contratos inteligentes.
O token da nova rede, intitulado SPARK, será dado por meio de airdrop. Desta forma, aqueles que possuírem XRP receberão uma quantia proporcional em SPARK.
A Coinbase recentemente confirmou suporte ao hard fork. O anúncio da exchange pode desencadear uma valorização do token.
Além da Coinbase, Binance, Bithumb e Bitstamp também anunciaram suporte ao hard fork.
Nesta terça-feira (8), a Forbes relatou que o suporte de grandes exchanges pode impulsionar o XRP no curto prazo.
Além disso, a publicação afirmou que o Ethereum disparou 300% por meio da popularização do ramo de finanças descentralizadas (DeFi).
Tendo em vista que a rede Flare — planejada com o hard fork — terá suporte para contratos inteligentes, é possível que uma febre de DeFi em volta do XRP seja formada.
Logo, a valorização pode ser mantida no médio e longo prazo. É importante ressaltar que, tecnicamente, não se trata de um hard fork da rede Ripple.
Utilizando a tecnologia de máquina virtual do Ethereum (EVM, na sigla em inglês), uma nova rede da RippleLabs será desenvolvida.
Desta forma, não se trata de uma bifurcação da rede original, mas uma nova rede.
Para o jornalista financeiro Aayush Jindal, o XRP precisa romper os US$ 0,62 para disparar.
Jindal ressalta que os US$ 0,62, cerca de R$ 3,16 na cotação em reais, estão agindo como forte resistência ao XRP.
Contudo, um rompimento convincente pode propelir o token até os US$ 0,74. Em reais, a cotação supera os R$ 3,77.
O problema surge caso a resistência não seja rompida. Se o XRP for negado nos US$ 0,62, uma queda até US$ 0,54 pode ocorrer.
Em outras palavras, é possível que o token vá até os R$ 2,75 no curto prazo.
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