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XP Investimentos oferecerá fundo de Bitcoin a partir desta segunda

Pela primeira vez, os clientes da XP poderão contar com um fundo de aplicações em Bitcoin e outras criptomoedas. O serviço estará disponível a partir desta segunda-feira, dia 29 de junho, conforme informou o jornal O Globo.

Trata-se do Discovery, fundo pertencente à gestora Hashdex, que pode ser acessado a partir de um investimento mínimo de R$ 500.

Além disso, qualquer cliente da XP pode acessar o fundo, diferentemente do Explorer, o outro fundo de criptomoedas oferecido pela XP, também da Hashdex, que só pode ser acessado por investidores da categoria qualificado. Isto é, investidores com patrimônio de pelo menos R$ 1 milhão. O investimento mínimo também é bem superior: R$ 10 mil. 

Mas isso não é tudo. O cliente ainda precisa passar por um assessor da XP para conseguir chegar até o Explorer, pois ele não aparece na plataforma digital da corretora. Com isso, limitando muito o acesso ao fundo.

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Popularização do investimento em Bitcoin

Desta forma, visando popularizar os investimentos em criptomoedas no Brasil, a XP está lançando o Discovery. Devido a seu investimento inicial relativamente baixo, de R$ 500, o Discovery passa a ser o fundo de criptomoedas mais acessível do mercado brasileiro, segundo o Globo.

Além disso, a taxa de administração do fundo é de 1% ao ano, podendo subir de acordo com os custos de exposição aos criptoativos e chegar ao teto de 1,7%.

Já a rentabilidade acumulada do fundo está em 14,3%, impulsionada pela alta do dólar, que elevou o preço do Bitcoin em reais.

Como detalha a matéria do Globo, até o momento, o Discovery só estava disponível em plataformas concorrentes da XP. Como o BTG Pactual Digital, Easynvest, Genial, Guide, Modalmais e Órama.

CVM permite exposição indireta aos criptoativos

Desde 2018, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permite a exposição indireta aos criptoativos por parte dos investidores.

Por conta disso, é possível investir através de fundos locais que apliquem parte do patrimônio no exterior. Este é o caso da Hashdex, cujo fundo de varejo investe 20% do patrimônio em criptomoedas. Ou seja, um total de R$ 10 milhões. Já os outros 80% estão aplicados em renda fixa.

O Hashdex Digital Assets Index é o índice composto que realiza a exposição em criptomoedas. Embora sua composição seja variável, hoje, o Bitcoin tem peso 75%. Já o Ethereum tem peso de cerca de 11% e o XRP da Ripple 3,5%. Mas o índice ainda é composto por outras 13 criptomoedas, totalizando 16 ativos digitais.

De acordo com o cofundador e diretor-executivo da Hashdex, Marcelo Sampaio, a alocação de apenas 20% em criptomoedas deixa o fundo menos “nervoso”. Assim, podendo representar uma porta de entrada a esse tipo de ativo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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