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Vladimir Potanin, o homem mais rico da Rússia, quer lançar seu próprio token

O bilionário Vladimir Potanin, que recentemente se tornou o homem mais rico da Rússia segundo a Forbes, recebeu, na última semana, a aprovação do banco central russo para lançar sua própria plataforma e token baseados em blockchain.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, os tokens serão apoiados por metais, como Paládio, Cobalto e Cobre, e poderão ser trocados por suprimentos físicos. Os consumidores podem usar tokens para comprar passagens aéreas na companhia Nordstar ou para adquirir passes de esqui no resort Rosa Khutor em Sochi, por exemplo.

A plataforma chamada de Atomyze, foi lançada nesta terça-feira, dia 25 de fevereiro, em modo de teste. A empresa de mineração e fundição de Potanin, a PJSC MMC Norilsk Nickel, produtora mundial de paládio e níquel, será a primeira a emitir tokens na plataforma.

A Atomyze é baseada na tecnologia blockchain Hyperledger e usa a tecnologia de contabilidade distribuída (DLT) para representar ativos físicos em formato digital, “facilitando a negociação, proporcionando um tempo de transação mais rápido e uma visão permitida das transações”.

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A Atomyze também estará disponível nos Estados Unidos e Suíça, mas limitada somente a empresas e não a pessoas físicas. A expectativa é que a plataforma entre em operação no final de 2020, quando uma lei russa sobre ativos financeiros digitais entrar em vigor.

“Até certo ponto, a Rússia aparece à frente de muitas outras jurisdições em termos de digitalização. O banco central nos deu um mandato muito amplo”, disse Potanin.

Segundo ele, a plataforma Atomyze, que levou cerca de quatro meses para ser testada pelo Banco Central, pode levar outras grandes empresas russas a se candidatarem a projetos semelhantes.

“Nosso projeto é de grande importância para a economia, porque quanto mais fáceis os novos produtos são oferecidos, mais rapidamente são produzidos”, disse ele.

Ironicamente, a notícia vem dias depois que o CriptoFácil informou que o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) e o Banco Central do país decidiram que criptomoedas não devem ser permitidas como meio de pagamento no país.

Leia também: Fundador da Wikipedia fala sobre possibilidade de integração de blockchain com sua plataforma

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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