DeFi

Valor bloqueado no protocolo Blast atinge US$ 390 milhões, mas há algo errado

O valor total bloqueado (TVL) no contrato de depósito da Blast no Ethereum disparou para US$ 390 milhões em questão de dias, surpreendendo observadores e atraindo atenção para a complexidade desse crescimento repentino.

Anunciado como uma “ponte” para um sistema de Optimistic rollup, ainda em processo de desenvolvimento, o contrato de depósito da Blast recebeu um influxo massivo de fundos desde seu lançamento na segunda-feira. Dessa quantia, aproximadamente US$ 340 milhões vieram em Ether e US$ 50 milhões em stablecoins.

Este contrato é gerenciado por um sistema multisig seguro de cinco chaves, onde três são necessárias para executar transações. No entanto, a investigação revela que uma das cinco chaves não possui histórico de transações, levantando questionamentos sobre a origem e autenticidade das chaves restantes.

Liderado por Tieshun Roquerre, conhecido como “Pacman” e cofundador do Blur, o projeto tem o suporte de empresas de capital de risco como Paradigm e Standard Crypto.

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Roquerre já ressaltou que cada signatário é um contribuidor único para o projeto, assegurando um modelo de segurança semelhante ao de outras redes L2, como Optimism, Polygon e Arbitrum.

O que é o Blast

Entretanto, diferentes dos sistemas mencionados, a Blast opera principalmente com um multisig, levando a debates sobre sua segurança e confiabilidade.

Investidores depositaram Ether, mas o acesso aos fundos só será possível após fevereiro de 2024, quando a equipe de desenvolvimento planeja modificar o contrato juntamente com o lançamento de um rollup real.

Embora a L2BEAT, plataforma de rastreamento de projetos na camada 2 do Ethereum, liste o projeto na seção “próximos”, sua classificação entre as demais redes estabelecidas como zkSync Era e dYdX V3 chama atenção para sua rápida ascensão no espaço cripto.

A rápida expansão da Blast tem provocado reações mistas entre a comunidade cripto. Enquanto alguns observadores expressam preocupações sobre a segurança do projeto, outros destacam seu potencial de lucro e crescimento.

O projeto tem sido alvo de críticas e questionamentos por parte de especialistas e investidores, levando a uma análise mais aprofundada sobre sua viabilidade e segurança.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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