DeFi

Lido bate novo recorde de staking e já ‘domina’ 28% do Ethereum

O protocolo Lido Finance, líder em staking líquido no Ethereum, alcançou um novo recorde em seu desenvolvimento ao registrar um milhão de validadores de Ethereum.

Esta conquista marca um aumento significativo na participação no staking Ethereum 2.0, sinalizando um avanço para a segurança e resiliência da rede. A adesão em massa de validadores fortalece a rede, tornando-a mais robusta contra potenciais ataques.

Com base em dados fornecidos pela Dune Analytics, a Lido Finance agora controla uma parcela majoritária de 28,5% do Ethereum em staking. Este número é seguido de perto pela Coinbase, com 13,6% de participação, indicando a influência considerável dessas plataformas no ecossistema de staking.

Lido se destaca

Os protocolos de staking líquido, como o oferecido pela Lido Finance, experimentaram um crescimento notável devido aos benefícios de liquidez que oferecem.

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Ao trocar Ether em staking por Lido Staked ETH (stETH), os usuários podem manter a flexibilidade de seus ativos, o que contrasta com o staking tradicional, onde os fundos ficam bloqueados durante o período de staking.

Esses protocolos desempenham um papel fundamental na democratização do staking, removendo a barreira de entrada do requisito mínimo de 32 Ether para executar um nó de validador. Isso permite que usuários com capital limitado participem do processo de staking, aumentando a descentralização e a inclusão no ecossistema cripto.

Embora o número crescente de validadores sinalize maior segurança para o Ethereum, alguns membros da comunidade levantaram preocupações sobre possíveis desvantagens.

O investidor de risco Evan Van Ness expressou preocupação com a saturação do staking, sugerindo que já pode haver um excesso de ETH em staking. Da mesma forma, Gabriel Weide alertou sobre o aumento da probabilidade de transações falhadas e desafios operacionais que surgem com um elevado número de validadores.

Desafios do staking

Peter Kim, chefe de engenharia da Coinbase Wallet, reconheceu o crescimento no número de validadores, mas apontou que a contagem atual pode estar inflacionada devido ao requisito de staking de 32 ETH. No entanto, ele sugeriu possíveis ajustes a este requisito no futuro.

Respondendo às preocupações sobre a centralização da rede, o cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, propôs uma solução para melhorar a descentralização. Em uma postagem recente no blog, ele sugeriu penalizar os validadores proporcionalmente à sua taxa média de falhas, com o objetivo de mitigar a vantagem dos maiores stakers de ETH sobre os menores.

Ele teorizou que validadores individuais com grandes participações poderiam potencialmente influenciar múltiplas identidades, aumentando o impacto de quaisquer erros cometidos. Buterin também destacou o risco de falhas correlacionadas em clusters de validadores, como pools de staking, que compartilham infraestrutura e são mais suscetíveis a interrupções sincronizadas.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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