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Tribunal Regional Federal mantém condenação contra Minerworld

O Tribunal Regional Federal de Minas Gerais (TRF-3 MG) manteve a condenação, por meio de decisão publicada no Diário Oficial de Minas Gerais, contra os operadores da suposta pirâmide financeira Minerworld, bloqueando contas bancárias na Caixa Econômica Federal e no banco Santander. No total, os valores somam pouco mais de R$33 mil reais. O pedido de desbloqueio dos bens, feito por um dos integrantes da suposta pirâmide, já havia sido negado em primeira instância.

No entanto, apesar da decisão, os valores bloqueados podem ser considerados “irrisórios”, tendo em vista o enorme volume de recursos que teria sido arrecadado pela suposta pirâmide. No ano passado, a operação “Lucro Fácil”, comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), executou mandados de busca e apreensão em diversos Estados brasileiros, entre eles Mato Grosso e São Paulo e apreendeu documentos e arquivos relacionados ao suposto esquema que teria arrecadado mais de R$300 milhões.

No total, cerca de 11 pessoas ligadas à Minerworld tiveram seus bens bloqueados acusados de integrar o suposto esquema de pirâmide financeira disfarçado de operação de mineração de Bitcoin que oferecia uma alta rentabilidade aos seus investidores.

O “negócio de família”, como vem sendo desvendado pelo Gaeco, pode ter arrecadado mais de 800 Bitcoins de 70 mil investidores em mais de 50 países diferentes.

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No entanto, apesar das decisões da justiça e do bloqueio de bens, as ações não têm conseguido impedir que os operadores do suposto esquema façam uso do dinheiro supostamente arrecadado ilicitamente.

Recentemente, o CriptoFácil relatou que Cícero Saad, mencionado no esquema de pirâmide Minerworld (e que não está relacionado na decisão do TRF3 MG), realizará seu casamento em um renomado buffet de Indianápolis (São Paulo), mesmo tendo seus bens bloqueados pela Justiça sul-matrogossense, uma vez que paira sobre as suasatividades a suspeita de ilicitude.

Enquanto isso, os investidores da suposta pirâmide amargam o prejuízo e não têm nenhuma informação da justiça se um dia receberão o investimento que realizaram.

Leia também: Órgão de combate ao crime organizado bloqueia R$300 milhões de pessoas relacionadas à Minerworld

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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