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Três fatores que podem estar impulsionando a alta de preço do Bitcoin

Nos últimos dias, o Bitcoin viu seu preço voltar a valorizar, com os compradores entrando após semanas de inatividade. Essa pressão de compra permitiu que a principal criptomoeda do mercado atingisse seu nível mais alto das últimas semanas, próximo dos US$8 mil, conforme reportado pelo CriptoFácil.

Confira abaixo alguns fatores que podem estar impulsionando a alta de preço do Bitcoin

1. Dados extraídos da blockchain sugerem retorno iminente da alta do mercado

De acordo com Willy Woo, sócio do fundo de criptomoedas Adaptive Capital e um destacado analista de dados da blockchain, seus indicadores que acompanham a atividade dos investidores – correlacionados estreitamente com os ciclos do mercado – estão mostrando sinais claros de que o Bitcoin não está decisivamente em um mercado em baixa.

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Em vez disso, como Woo continuou em um tuíte, os indicadores sugerem que o BTC está no meio de uma fase de “re-acumulação” de mercados em alta que sempre é seguido de um rally que leva à quebra do recorde de preço histórico, que eleva o Bitcoin a uma ou duas ordens de magnitude mais alta em relação ao início da escalada de preços.

A repetição do histórico, de acordo com a análise de Woo, significa que o Bitcoin valorizará mais no segundo semestre de 2020, ou seja, o BTC provavelmente estabelecerá novas máximas de preços alguns meses ou um ano depois disso.

2. Tensões macroeconômicas e políticas estão favorecendo o Bitcoin

Outro fator otimista que provavelmente ajudará o Bitcoin é o ambiente macroeconômico e geopolítico.

Na noite de 02 de janeiro, as autoridades norte-americanas confirmaram que o general iraniano Qassem Soleimani foi morto em Bagdá em um ataque aéreo dirigido pelo presidente Donald Trump. Devido ao status de Soleimani como líder-chave no Irã, a mídia – tanto a convencional quanto a social – entrou em erupção; todo comentarista estava tentando avaliar o que esse evento significava para política externa, uma potencial Terceira Guerra Mundial, petróleo e – você adivinhou – Bitcoin.

De acordo com um tuíte de Mike Novogratz, ex-parceiro do Goldman Sachs e atual executivo-chefe da Galaxy Digital, a situação do Irã é otimista para o ouro e para o BTC.

O investidor comentou sobre o que ele espera que aconteça em escala geopolítica nas próximas semanas. Levemente parafraseado, ele escreveu:

“O Irã começará a expulsar as tropas dos EUA. O Irã terá mais influência no Iraque, que é o que eles querem. Os sauditas não querem conflito. Por tudo isso, o Oriente Médio se tornará menos estável, criando mais volatilidade nos mercados globais.”

A ideia com os comentários de Novogratz é que, em tempos de instabilidade geopolítica e macroeconômica, a procura pelo Bitcoin deve aumentar devido ao fato do ativo ser visto como descentralizado, não soberano e escasso. Conforme reportado pelo CriptoFácil, os iranianos chegaram a negociar o Bitcoin por US$24 mil na LocalBitcoins.

3. O hashrate do Bitcoin não está diminuindo

O hashrate (ou taxa de hash) do Bitcoin – poder computacional da rede – atingiu um novo recorde histórico no primeiro dia de 2020. O recorde histórico, 119 exahashes por segundo, ou 119 com 18 zeros depois.

Esse aumento na taxa de hash quebra o recorde histórico de mais de dois meses atrás, em outubro, o que significa que a rede do Bitcoin está agora mais forte do que nunca, marcando um incrível início de 2020.

Leia também: Iranianos negociam Bitcoin por US$24 mil na LocalBitcoins

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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