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Traders de memecoins se aglomeram na Base da Coinbase

Os trader de memecoins está usando amplamente a plataforma Base, desenvolvida pela Coinbase. No dia 30 de julho, os usuários transferiram um total de quase US$ 60 milhões de Ether (ETH) para a blockchain. Ou seja, cerca de R$ 286 milhões na cotação atual em reais.

Conforme analisou o The Defiant, muitos dos ativos vinculados à Base foram depositados na LeetSwap, uma exchange descentralizada (DEX) recém-lançada. A DEX atraiu mais de US$ 43 milhões em valor total bloqueado (TVL) no mesmo dia.

A LeetSwap atraiu diversas memecoins que explodiram. Mais de 40 tokens negociados na plataforma registraram ganhos percentuais diários de pelo menos quatro dígitos em 30 de julho, de acordo com a Dexscreener.

Memecoins e golpes

Um dos tokens que explodiu em valorização foi o BALD, cujo preço disparou mais de 4.000.000% (quatro milhões por cento) no fim de semana. A palavra bald significa “careca” em inglês, e faz referência ao CEO da Coinbase Brian Armstrong, que é careca.

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Em menos de seis horas, BALD atingiu um valor de mercado de US$ 50 milhões à medida que sua popularidade aumentava. No domingo (30), a BALD já tinha atingido o dobro desse valor e disparou mais de 4.000.000% em termos de preço.

No entanto, o token caiu mais de 90% depois que o criador do token removeu mais de US$ 20 milhões em liquidez, lucrando cerca de US$ 5 milhões.

Assim como BALD, outras memecoins tiveram sua liquidez retiradas, indicando possíveis golpes. Diante disso, a equipe LeetSwap interrompeu as negociações na DEX.

Rede Base

De acordo com a plataforma de análise de dados L2beat, a Base é agora a terceira rede de Camada 2 mais ativa, processando 7,58 transações por segundo (TPS).

A Base abriu suas portas no dia 12 de julho, permitindo que os desenvolvedores começassem a implantar e mexer com seu código na rede antes do lançamento público. Com isso, os desenvolvedores puderam fazer o envio de aplicativos para a Base.

O objetivo da rede era estimular a construção de aplicações descentralizadas. Mas até o momento a tração era escassa, pois apenas alguns exchanges descentralizadas (DEX) surgiram na Base.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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