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A Tether, a empresa por trás da stablecoin USDT, congelou fundos da blockchain Tron no valor de cerca de US$ 46 milhões. O bloqueio ocorreu a pedido de investigadores e ocorre durante a crise de liquidez da exchange de criptomoedas FTX.
De acordo com a empresa, o bloqueio de ativos ocorreu em uma carteira que aparentemente pertence à FTX. Além disso, todo o saldo em USDT será temporariamente congelado “enquanto as investigações são realizadas”, conforme confirmado por uma pessoa ligada à Tether.
“Estamos recebendo pedidos de órgãos de supervisão para congelar ativos enquanto as investigações são realizadas”, disse um executivo da Tether.
Ainda não está claro qual organização fez a solicitação, nem o que exatamente estava sendo investigado. Até agora, também não houve nenhuma declaração oficial da empresa, nem de Paolo Ardoino, CTO da Tether.
Durante as primeiras horas do dia de hoje, todos os olhos estavam voltados para a USDT. Isso ocorreu pois momentaneamente a stablecoin se desvinculou do dólar americano, caindo 2%.
No entanto, mais tarde, a moeda se estabilizou entre US$ 1 e US$ 0,99, de acordo com dados do CoinGecko. O ecossistema de criptomoedas está atualmente atormentado pelo medo extremo da FTX.
Os usuários temem os riscos de contágio decorrentes de problemas de liquidez na exchange e seu braço comercial relacionado, a Alameda Research.
A CoinShares, maior e mais antiga empresa de investimento em ativos digitais da Europa, já afirmou que perdeu dinheiro na FTX. Conforme informou, a empresa tem posições na FTX e tentou sacar os ativos, mas não conseguiu.
No total, a empresa tinha 190 Bitcoins, 1.000 Ethereum e US$ 25,9 milhões em USD e USDC, além de US$ 110 mil de outros ativos. No entanto, a empresa afirmou que a saúde financeira do grupo continua forte.
“Conforme anunciado recentemente nos resultados de ganhos recentes do grupo, o valor patrimonial líquido da CoinShares em 30 de setembro de 2022 era de £ 240,6 milhões”.
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