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S&P dá notas baixas à USDT e DAI em sua nova classificação de stablecoins

A empresa de classificação de crédito S&P Global anunciou nesta terça-feira (12) o lançamento de sua “avaliação de estabilidade de stablecoins”. A métrica em questão analisa a capacidade de uma criptomoeda estável em manter sua paridade.

De acordo com o comunicado da S&P, as stablecoins USDT, da Tether, e a DAI receberam notas próximas dos mínimos. As avaliações de estabilidade de stablecoins variam de 1 (muito forte) a 5 (fraca) em termos de capacidade de manter sua indexação a uma moeda fiduciária.

No levantamento, a S&P Global analisou oito stablecoins: DAI, FDUSD, FRAX, GUSD, USDP, USDT, TUSD e USDC. Conforme informou a empresa, essa análise é um avanço significativo em seu compromisso em aproveitar seus robustos recursos analíticos e de avaliação de risco para apoiar as finanças tradicionais (TradFi) e o crescente universo de stablecoins.

Em primeiro lugar, a S&P Global avaliou os riscos de qualidade dos ativos, incluindo riscos de crédito, valor de mercado e de custódia. Em segundo lugar, analisou até que ponto quaisquer requisitos de sobrecolateralização e mecanismos de liquidação podem mitigar estes riscos.

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Ao todo, a empresa considerou cinco áreas adicionais: governação, quadro jurídico e regulamentar, capacidade de reembolso e liquidez, tecnologia e dependências de terceiros, e histórico. As oito stablecoins líderes tivera avaliações que variam de fortes a fracas.

Ranking das stablecoins da S&P Global

De acordo com o ranking, as stablecoins mais “fortes” são: USD Coin (USDC), emitida pela Circle, Gemini dollar (GUSD) e Pax Dollar (USDP), com nota 2.

Com nota 4 (“com restrições”), estão: DAI, First Digital USD (FDUSD) e Tether (USDT). Por fim, com a pior nota (5), indicando fraqueza, ficaram: TrueUSD (TUSD) e Frax (FRAX).

Lapo Guadagnuolo, analista sênior da S&P Global Ratings, disse que, olhando para o futuro, é possível ver as stablecoins se tornando cada vez mais incorporadas na estrutura dos mercados financeiros, agindo como uma ponte importante entre ativos digitais e do mundo real.

“No entanto, é importante reconhecer que as stablecoins não estão imunes a fatores como qualidade dos ativos, governança e liquidez. Nossas avaliações consideram uma variedade de elementos que podem fazer com que elas fiquem abaixo ou acima do valor desejado”, completou.

De acordo com Chuck Mounts, diretor de DeFi da S&P Global Ratings, o lançamento deste novo serviço ressalta o compromisso da empresa de permanecer na vanguarda das tendências do mercado de ativos digitais.

“Nas extensas discussões com os principais participantes e partes interessadas do mercado, eles estão tão entusiasmados quanto nós com o fato de uma empresa com a rica história e posição da S&P Global estar aplicando sua experiência neste mercado”, disse.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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