Economia

Ronaldinho Gaúcho terá sigilo bancário quebrado por envolvimento com pirâmide

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga esquemas de pirâmides financeiras com criptomoedas aprovou na quarta-feira (27) a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho.

O irmão do ex-atleta, Assis Moreira, bem como empresas registradas nos nomes de ambos também terão seus sigilos quebrados.

A CPI das pirâmides investiga Ronaldinho pela participado como garoto-propaganda da 18K Ronaldinho. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a referida empresa operava como um esquema de pirâmide. A 18K prometia um rendimento diário de 2% a partir de supostos investimentos em criptomoedas, mas muitas pessoas foram lesadas pelo esquema.

CPI das pirâmides quebra sigilo de Ronaldinho

No âmbito da CPI, o ex-jogador de futebol disse anteriormente que a 18K Ronaldinho usou seu nome e imagem de forma indevida. No fim de agosto, Ronaldinho Gaúcho prestou depoimento à CPI e negou ser fundador ou sócio da 18k Ronaldinho.

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“Eu nunca fui sócio da empresa 18k Ronaldinho. Os sócios de tal empresa são os senhores Raphael Horácio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Eles utilizaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa”, disse ele.

Os responsáveis por pedir a quebra de sigilo de Ronaldinho, de Assis e das empresas deles foram os deputados Ricardo Silva (PSD-SP), relator da CPI, e Caio Vianna (PSD-RJ).

Segundo Vianna, a análise dos Relatórios de Inteligência Financeira da empresa, bem como das pessoas jurídicas e físicas associadas a ela, é fundamental para compreender a magnitude e extensão desse esquema fraudulento.

Como justificativa para a quebra dos sigilos, o deputado Ricardo Silva afirmou que a empresa 18k Ronaldinho promoveu a ideia de retornos financeiros de até 400% ao ano. Além disso, ressaltou que existem mais de 300 queixas no Reclame Aqui de investidores lesados pela empresa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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