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Retrospectiva: Relembre 10 fatos marcantes para as criptomoedas em 2021

Definitivamente, o ano de 2021 foi marcante para as criptomoedas. O interesse global por esse mercado cresceu, levando El Salvador a adotar o Bitcoin como moeda de curso legal. Além disso, a principal criptomoeda do mercado renovou em várias ocasiões seu topo histórico ao longo do ano.

A Coinbase se tornou a primeira exchange de criptomoedas a abrir capital na bolsa. E, falando em bolsa, em 2021, foi aprovado o primeiro ETF de futuros Bitcoin nos Estados Unidos.

As memecoins inspiradas em cachorro, como Dogecoin e Shiba Inu, também se destacaram. Este ano marcou também a explosão dos NFTs e, mais recentemente, o conceito de metaverso ganhou forças. 

Confira abaixo dez fatos marcantes para a criptoesfera em 2021

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Dogecoin chama a atenção

No começo de 2021, Dogecoin (DOGE) estava sob os holofotes. Com o apoio de peso de Elon Musk e do grupo WallStreetBets, a criptomoeda de cachorro chamou a atenção de pessoas como Mia Khalifa, Gene Simmons e Snoop Dogg.

Apenas no mês de janeiro, DOGE valorizou mais de 750%. A ascensão meteórica da criptomoeda estimulou a criação de projetos como Shiba Inu, que também esteve nos noticiários de cripto em 2021.

NFT vendido por US$ 69 milhões

No início do ano, poucos sabiam o que era um NFTs. Mas isso não impediu a venda de uma obra de arte digital em NFT por incríveis US$ 69,34 milhões em março.

A obra “Everydays: The First 5.000 days” de Beeple foi vendida na casa de leilões britânica Christie’s. O NFT destaca a jornada do artista criando arte ao longo de 5.000 dias, combinando milhares de imagens.

Hoje, o termo NFT já é muito mais conhecido, chegando a ter sido eleita a palavra do ano pelo Dicionário Collins.

Brasil aprova primeiro ETF de Bitcoin da América Latina

Ainda em março, o mercado de Bitcoin brasileiro deu um importante passo em direção aos investidores tradicionais.

A gestora QR Management anunciou a aprovação do primeiro ETF de Bitcoin do Brasil e da América Latina. A negociação do fundo na B3 foi concedida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Coinbase abre capital

Em 14 de abril, outro marco histórico aconteceu. A Coinbase tornou-se uma empresa de capital aberto na Nasdaq.

A abertura de capital ajudou a impulsionar o preço do Bitcoin, levando-o para um recorde histórico. A Coinbase chegou com barulho à Nasdaq, arrecadando US$ 100 bilhões.

O IPO da Coinbase foi um momento marcante para o espaço das criptomoedas. Afinal, levou uma maior conscientização sobre as criptomoedas para as instituições financeiras tradicionais.

China proíbe criptomoedas

Ainda no primeiro semestre de 2021, a China começou a intensificar suas ações para proibir as criptomoedas e a mineração no país.

Em maio, a nação proibiu instituições financeiras e empresas de pagamento de fazer negócios com Bitcoin e criptomoedas. A lista de restrições inclui: registros, negociação, compensação, liquidação, especulação comercial, emissão de títulos, vendas de tokens etc.

Em junho, a China começou a proibir gradualmente a atividade de mineração. As restrições impactaram o preço do Bitcoin, na época, e a taxa hash de mineração.  

Ethereum lança EIP-1559

Em agosto, o Ethereum atualizou para um novo mecanismo de taxa de Gas que criou uma mudança fundamental em sua política monetária.

A proposta de melhoria (EIP) 1559 foi lançada como parte do hardfork London e introduziu uma queima de taxa de Gas que reduziu o fornecimento de ETH. 

Desde o lançamento do EIP-1559, mais de 1,2 milhão de ETH no valor de US$ 5 bilhões foram queimados. Isso colocou o ativo em um caminho deflacionário.

Em 2022, Ethereum deverá passar de Prova de Trabalho para Prova de Participação quando a cadeia de Beacon se fundir com a rede principal de Ethereum. Assim, a mudança deve levar a uma grande redução na emissão de tokens.

Hack de US$ 611 milhões da Poly Network

Outro fato marcante para o mercado cripto não foi tão positivo como os anteriores.

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, em agosto, o protocolo de interoperabilidade entre blockchains, Poly Network, foi vítima do maior ataque da história das criptomoedas.

A violação resultou na perda de mais de mais de US$ 600 milhões em várias criptomoedas.

Apesar do impacto, o hacker por trás da invasão devolveu todos os fundos roubados e ainda foi convidado para ser chefe de segurança.

El Salvador adota Bitcoin como moeda de curso legal

Talvez o fato mais marcante para a indústria cripto em 2021 tenha sido a adoção do Bitcoin como moeda de curso legal em El Salvador em 7 de setembro.

O presidente salvadorenho Nayib Bukele foi o responsável pela adoção. Além disso, em 2021, ele comprou mais de 1.400 BTC.

A adoção de El Salvador foi histórica não apenas para o Bitcoin, mas também para a história do dinheiro. Isso porque, por milênios, os países têm usado as leis de curso legal para proteger suas próprias moedas emitidas pelo estado e El Salvador quebrou essa tradição.

Axie Infinity e jogos play-to-earn

Outra febre de 2021 foram os jogos do tipo play-to-earn, ou: jogue para ganhar.

Esses games, em particular o Axie Infinity, que é baseado em NFTs, atraíram a atenção de jogadores de diversas partes do mundo.

Em outubro, o Axie Infinity tornou-se a coleção de tokens não fungíveis mais negociada de todos os tempos, superando as coleções de NFT de primeira linha como CrypotPunks e NBA Top Shot.

A popularidade foi tanta que o token do projeto, o AXS, acumulou uma valorização de cerca de 20.000% em 2021.

Facebook muda para Meta

Por fim, veio o hype do metaverso. Tudo começou quando o Facebook anunciou a mudança de seu nome para meta em outubro, mostrando seu compromisso em focar nesse ecossistema.

Além disso, a empresa também alocou US$ 10 bilhões para o Metaverso. Ao mesmo tempo, fez 10.000 novas contratações na União Europeia para trabalhar em sua nova visão para o futuro da Internet.

Rapidamente, grandes empresas como Nike, Adidas, Microsoft, anunciaram planos para desenvolver seus metaversos.

Paralelamente a isso, os tokens de games de metaverso, como MANA e SAND, começaram a explodir em valorização.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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