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Projeto de lei: operar pirâmide financeira pode dar 8 anos de prisão

O deputado federal Celso Russomanno (Republicanos-SP) protocolou um Projeto de Lei (PL) que propõe uma pena maior para crimes de pirâmide financeira, esquema fraudulento que promete retornos altos e rápidos.

Mais precisamente, o Projeto de Lei 744/21 visa alterar a tipificação penal do crime de pirâmide financeira. Dessa forma, o texto propõe que a prática seja passível de condenação a reclusão e multa.

Atualmente, pirâmides são enquadradas como crime contra a economia popular, que prevê apenas detenção e multa. Vale destacar que o político crítico do Bitcoin já esteve envolvido indiretamente com um suposto esquema de pirâmide.

Russomanno também é muito conhecido por defender os interesses dos consumidores no programa “Patrulha do Consumidor”.

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Deputado diz que legislação é branda

Conforme noticiou a Agência Câmara de Notícias nesta segunda-feira (29), o PL altera a Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária e a Lei dos Crimes Financeiros.

De acordo com o texto, quando o crime ficar circunscrito a uma localidade, a pena será de reclusão de dois a cinco anos.

Já quando a pirâmide tiver repercussão interestadual, ou for disseminada na internet, a pena será de quatro a oito anos. Em ambos os casos uma multa também será aplicada.

O Projeto de Lei de Russomanno tramita na Câmara dos Deputados. Se aprovado, o PL segue para o Senado.

Segundo o deputado, o PL é pertinente pois as regras atuais são brandas e não punem devidamente os condenados:

“Entretanto, apesar dos graves riscos sociais advindos dessa prática criminosa, tendo em vista a baixa penalidade abstrata prevista, nossa legislação vigente carece de efetividade na repressão e na prevenção dessa prática delituosa”, diz.

Além disso, Russomanno afirma que a Lei dos Crimes contra a Economia Popular é anterior à massificação da internet. Portanto, não leva em conta a velocidade e o alcance de propagação dos negócios fraudulentos.

Família de Russomanno envolvida em pirâmide de R$ 4,5 milhões

Conforme noticiou o CriptoFácil em setembro do ano passado, a filha e o genro do político são acusados de práticas descritas como um “esquema de pirâmide” através da empresa NQZ Participações.

Luara Torres Queiroz Russomanno e Bruno Neri Queiroz são citados em pelo menos 18 processos judiciais. Em várias ações a Justiça já julgou procedente as alegações das vítimas que afirmam ter sido lesadas em R$ 4,5 milhões.

Em outubro de 2020, o Ministério Público Federal abriu um inquérito para investigar a empresa e os acusados.

A investigação é baseada em um processo de fevereiro de 2019 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra a empresa. O processo tramita em segredo de justiça.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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