Mercado

Problema entre SEC e Paxos faz USDT disparar

O recente problema envolvendo a Paxos, emissora do BUSD, stablecoin da Binance, fortaleceu outras stablecoins no mercado de criptoativos. Entre as mais favorecidas está o USDT, da Tether.

O mercado de stablecoins, moedas digitais que buscam manter um valor estável em relação a uma moeda tradicional, como o dólar americano, tem crescido exponencialmente nos últimos anos, assim como a popularização das criptomoedas.

Com a SEC no ‘pé’ da Binace e da Paxos, o USDT voltou a dominar mais de 50% do mercado, fato que não ocorria há mais de 14 meses, desde que outras stablecoin ganharam força no mercado de alta das criptomoedas.

Enquanto isso, a oferta da Circle, USDC, perdeu mais de US$ 3,3 bilhões em suprimentos no ano. Agora há US$ 41,2 bilhões em USDC emitidos no ecossistema das criptomoedas, uma queda de 7,5%.

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Mercado de stablecoins

A capitalização de mercado total da stablecoin atualmente é de cerca de US$ 138,5 bilhões, dos quais mais da metade é dominado pelo USDT, seguido pelo USDC perto de 30% e o BUSD com menos de 11%.

O quarto lugar DAI, a stablecoin descentralizada mantida pela MakerDAO , é muito menor que os três primeiros, com cerca de US$ 5,19 bilhões. A DAI perdeu US$ 563,4 milhões de seu valor de mercado em 2023, o equivalente a 10% de sua oferta, tornando-se a maior perdedora das stablecoins de primeira linha.

O FRAX, concorrente direto do DAI com um elemento algorítmico, manteve-se estável nos últimos três meses, persistindo em quinto lugar.

O trueUSD (TUSD) da TrustToken está em sexto, mas se destaca pelo crescimento, tendo adicionado US$ 190,4 milhões este ano; 25% a mais de oferta.

No geral, o mercado de stablecoin encolheu 1,5% este ano, perdendo pouco mais de US$ 2,1 bilhões. O domínio total da stablecoin atingiu um recorde logo abaixo de 20% com o colapso do FTX em novembro passado, mas desde então recuou para 14,38% com a recuperação dos mercados de criptomoedas.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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