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Presidente da China Xi Jinping pede adoção acelerada da tecnologia blockchain

O presidente da China Xi Jinping pediu que o país acelere sua adoção da tecnologia blockchain como um núcleo de inovação. Xi fez os comentários em uma sessão do Comitê Politburo sobre tendências da tecnologia blockchain nesta semana, conforme reportado pela Cointelegraph.

Xi enfatizou que a implementação de tecnologias integradas à blockchain é fundamental para promover a inovação tecnológica e transformar as indústrias. Ele disse ao comitê:

“Devemos considerar a blockchain como uma importante mudança para a inovação independente das principais tecnologias, esclarecer as principais direções, aumentar o investimento, focar em várias tecnologias principais e acelerar o desenvolvimento da blockchain e da inovação industrial.”

Blockchain, não Bitcoin

O impulso de Xi para uma maior adoção da blockchain vem no contexto da aversão de longa data da China, inclusive uma repressão, às criptomoedas. As autoridades do país baniram pela primeira vez as ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) em 2017, seguindo rapidamente o banimento da atuação das exchanges de criptomoedas na China.

Houve até relatos de que pelo menos uma agência do governo está considerando proibir a mineração de criptomoedas.

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Sem surpresa, a única criptomoeda com a qual o governo chinês não parece ter problema é a proposta de moeda digital do seu próprio banco central (CBDC). Apesar de relatos ao longo do inverno de que o lançamento da criptomoeda estatal era iminente, no mês passado, autoridades do Banco Central da China disseram que não havia cronograma para o lançamento da CBDC.

Enquanto isso, Mark Zuckerberg do Facebook tem feito referência à ameaça da superioridade chinesa no ecossistema das criptomoedas, na tentativa de vender aos legisladores dos EUA seus planos para a stablecoin Libra.

“A China está se movendo rapidamente para lançar uma ideia semelhante nos próximos meses. Não podemos nos sentar aqui e assumir que, porque os EUA são hoje o líder, eles sempre serão o líder se não inovarmos”, argumentou ele em uma declaração oficial.

Leia também: 70 anos da República da China: do terror de Mao à potência tecnológica

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Amanda Bastiani

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