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Preço do Bitcoin ultrapassa US$12 mil na Argentina, enquanto o peso desvaloriza 25%

O Bitcoin tem sido defendido por muitos como uma proteção adequada contra políticas econômicas frequentemente imprudentes e egoístas praticadas por alguns governos espalhados pelo mundo. Isso inclui episódios de desvalorização cambial causados pela própria ameaça de tais políticas.

Fato como esse está acontecendo agora na Argentina. Neste início de semana, segunda-feira, 12 de agosto, o preço da moeda nacional, o peso, despencou quase 25% em relação ao dólar norte-americano, conforme mostra o artigo da News BTC. Por outro lado, a procura por Bitcoin aumentou e elevou o preço da criptomoeda no país.

As notícias afirmam que a causa de tal queda é a pesada derrota sofrida pelo presidente Maurico Macri nas eleições primárias de seu partido neste último fim de semana. O atual chefe de Estado de centro-direita teve 15 pontos a menos que seu adversário de centro-esquerda, o candidato peronista Alberto Fernandez.

De acordo com um relatório do site França24, Fernandez comentou na manhã de ontem sobre o resultado da eleição em uma estação de rádio nacional:

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“O presidente não pode ter paz de espírito. Os mercados estão alertando que o governo se colocou em uma posição que não pode responder por.”

Parece que a ameaça mais esquerdista de Fernadez tomando o poder no país em detrimento do perfil pró-negócios de Macri, fez com que o capital saísse rapidamente da economia argentina.

Uma queda tão repentina faz com que até mesmo a volatilidade do Bitcoin pareça relativamente fraca. Também serve como um lembrete da aparente utilidade emergente da criptomoeda como um ativo “porto seguro”.

Nesse meio tempo, o preço do Bitcoin alcançou a marca de US$12.300. De acordo com dados fornecidos pela ferramenta Localbitcoins, os investidores e detentores da criptomoeda na Argentina estão vendendo o BTC entre US$11.350 e US$12.800.

Alguns conhecedores das criptomoedas argumentaram que as recentes manifestações de preços do Bitcoin observadas durante grande parte de 2019 foram causadas por instâncias semelhantes de fuga de capitais em outros lugares. Acredita-se que os cidadãos chineses estejam comprando Bitcoin para se proteger contra o “armamento” de seu governo em relação à sua moeda contra o dólar dos EUA na guerra comercial em curso, por exemplo.

Outros acreditam que uma forma mais extrema de desvalorização da moeda local, como aquela que aflige a Venezuela nos últimos anos, será a base da “hiper-bitcoinização” – ou a rejeição em massa da moeda fiduciária emitida pelo governo em favor do Bitcoin.

Leia também: Argentina eleva o nível de negociações de Bitcoin na plataforma LocalBitcoins

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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