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Polícia Federal investiga se suspeitos da Operação Spoofing receberam pagamentos em Bitcoin

De acordo com uma publicação do jornal Estadão desta quarta-feira, 31 de julho, a Polícia Federal está investigando se os quatro presos pela Operação Spoofing foram pagos em Bitcoin para vazarem as informações de procuradores e juízes da Operação Lava-Jato.

A operação

A Operação Spoofing, deflagrada em São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto, teve como objetivo prender os suspeitos de vazarem as mensagens do Telegram enviadas por figuras notórias do Poder Judiciário brasileiro referentes à Operação Lava-Jato, dentre eles o então juiz federal Sérgio Moro.

Conforme noticiado pelo CriptoFácil no dia 24 de julho, o juiz responsável pela Operação Spoofing Vallisney de Oliveira decidiu pela emissão de ofícios para as exchanges Foxbit, Braziliex e Mercado Bitcoin para que as instituições informassem se os suspeitos possuíam contas em suas plataformas de troca.

Tendo em vista o que o advogado de um dos presos, de Gustavo Henrique Elias Santos, disse sobre o mesmo operar com Bitcoin – justificando a apreensão de R$100 mil no apartamento de Santos -, foi levantada a possibilidade do pagamento pelas informações vazadas pelos suspeitos ter sido feito em Bitcoin.

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A suspeita de “patrocinadores”, como colocou o juiz encarregado pela operação, tornou-se mais forte quando foram descobertas movimentações atípicas nas contas de Santos e sua companheira que totalizam R$627 mil – R$424 mil na de Santos e R$203,5 mil vinculados ao nome de sua companheira.

Ainda segundo o Estadão, os peritos estão vasculhando smartphones e outros dispositivos eletrônicos na busca pelas carteiras dos suspeitos.

Walter Delgatti Neto, um dos suspeitos preso na Operação Spoofing, afirma não ter recebido pagamentos em Bitcoin para repassar as mensagens obtidas por meio do hack de mensagens do Telegram.

Leia também: Novas exchanges brasileiras são intimadas a informar se hackers da Lava Jato possuem Bitcoin

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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