Em junho, o site The Intercept compartilhou trechos de mensagens pertencentes a procuradores da Operação Lava-Jato e ao então juiz Sérgio Moro. A violação das mensagens desencadeou a Operação Spoofing, deflagrada em São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto, para investigar os suspeitos responsáveis por perpetrar tal ação.
Suspeito operava com Bitcoins
Nesta quarta-feira, 24 de julho, o site de notícias G1 publicou uma notícia sobre um dos presos da Operação Spoofing, Gustavo Henrique Elias Santos. De acordo com o advogado de Santos, ele apenas viu as mensagens no celular de outro suspeito preso, Walter Delgatti Neto.
Mas o que chama atenção para a esfera das criptomoedas diz respeito às apreensões feitas na casa de Santos. Celulares, um notebook e R$100 mil foram apreendidos, tendo o advogado dele afirmado por meio de uma citação feita na publicação do G1:
“O Gustavo é DJ e, segundo ele, estava operando compra e venda de Bitcoin. Ele inclusive me autorizou a dizer isso por que tenho como comprovar a origem do dinheiro que tem na minha casa.”
Tendo em vista o possível envolvimento de Santos com criptoativos, o juiz Vallisney de Oliveirada 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília (responsável pela operação), decidiu pela emissão de ofícios às exchanges brasileiras Foxbit, Braziliex e Mercado Bitcoin. De acordo com o portal O Antagonista:
“Serão notificadas Foxbit, Braziliex e Mercado Bitcoin, para repassar à Polícia Federal e ao Ministério Público o saldo e possíveis movimentações financeiras de compra e venda de criptomoedas desde 1º de janeiro de 2018 até hoje.”
O CriptoFácil teve acesso à decisão, na qual um dos trechos prevê:
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Confira aqui o documento completo.
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