O documentário de 2016 Banking on Bitcoin (Banco ou Bitcoin, em tradução livre), escrito por Christopher Caunuccuari e Prichard Smith e distribuído pela Gravitas Ventures, levanta uma questão muito interessante sobre o anonimato de Satoshi Nakamoto.
Se você ainda não viu esse documentário (que está disponível na plataforma Netflix), ele conta a história do Bitcoin, relatando desde os primórdios do ecossistema, como o surgimento da primeira exchange, passando pelos irmãos Winklevoss (que ficaram famosos após a batalha judicial contra Mark Zuckerberg no início do Facebook), e outros. O documentário conta também sobre a última vez que Satoshi Nakamoto foi visto no mundo virtual.
Segundo um dos entrevistados no documentário sobre o anonimato de Nakamoto:
“… Eu acho que, para o bem do Bitcoin, o anonimato contínuo de Satoshi acabou sendo uma coisa muito boa, pois as pessoas que se envolveram nisso foram capazes de escrever suas próprias ideias e sonhos nesta tecnologia e não havia ninguém para dizer: ‘Não, não foi isso que eu queria’…”
Documentário Banking on Bitcoin
E é exatamente isso, uma analogia séria sobre um adolescente quando ambos pais seguem a mesma profissão, você poderia imaginar que esse adolescente poderia ser o próximo gênio da tecnologia ou qualquer outra coisa, mas o mais comum é que ele siga os passos já trilhados pelos pais. Com Nakamoto “fora do caminho”, nós podemos inventar diversos usos para o Bitcoin e para a blockchain, sem ter essa “pressão” de fazer o que ele tinha pensado para a tecnologia.
A pergunta que fica é: se ele estiver acompanhando tudo, ele estaria orgulhoso ou preocupado pelo que estamos fazendo com a sua tecnologia inovadora?
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Confira o trailer:
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