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Petrópolis quer lançar NFTs para ajudar a reconstruir a cidade

A exemplo do que fez a Ucrânia após a invasão da Rússia, a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, vai lançar seus próprios tokens não fungíveis (NFTs) para reconstruir a Cidade Imperial.

Em fevereiro deste ano, o município sofreu com as fortes chuvas que atingiram a região e deixaram 233 mortos. Houve deslizamentos e desmoronamentos sobretudo na região do primeiro distrito.

Agora, a cidade tenta reconstruir o que foi destruído pela chuva e, para isso, quer contar com a tecnologia dos NFTs.

NFT de Petrópolis

Conforme noticiou o Jornal O GLOBO, a prefeitura de Petrópolis está encaminhando ao Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) uma consulta para definir o modelo de seu projeto.

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No final de março, a Cidade Imperial aprovou um projeto de lei para lançar tokens cuja comercialização vai ajudar a custear a reconstrução da cidade.

Embora outros municípios do Brasil estejam estudando lançar seus próprios NFTs para arrecadar fundos, como o Rio de Janeiro e Maceió, nenhum deles, até agora, conseguiu implementar isso na prática.

“Precisamos que o TCE nos dê uma autorização. Como é o primeiro projeto do tipo em uma prefeitura no Brasil, ele é polêmico. Então estamos fazendo da maneira mais formal possível para não haver problemas. Nossa estimativa é que, até agosto, tudo estará resolvido. O importante é fazer antes que as pessoas esqueçam de Petrópolis”, afirmou Miguel Barreto, procurador-geral do município de Petrópolis.

Segundo Barreto, a ideia é lançar um edital a fim de selecionar uma empresa de criptomoedas que será a responsável por criar e leiloar os NFTs da cidade.

O procurador-geral explicou que os recursos arrecadados com os leilões serão depositados em um fundo de reconstrução exclusivamente dedicado ao primeiro distrito de Petrópolis.

Além disso, o projeto prevê que o dinheiro angariado com os NFTs seja usado para a compra de imóveis para as pessoas que ficaram desabrigadas.

“O valor que será arrecadado com o leilão de NFTs ainda é uma incógnita pra gente. Tudo vai depender da mobilização que houver em torno dele”, afirmou Barreto.

Binance ou Mercado Bitcoin?

De qualquer forma, ainda não se sabe qual conteúdo será tema dos NFTs. Uma das possibilidades é que eles sejam uma espécie de cartão-postal virtual da cidade, com imagens de pontos turísticos da cidade. Há, ainda, a possibilidade de os tokens serem produzidos por algum artista local como obras digitais originais.

Ainda segundo O GLOBO, as autoridades de Petrópolis já estão dialogando com plataformas de criptomoedas como Binance e Mercado Bitcoin. Fintechs menores também estão sendo cogitadas.

Embora a ideia inicial seja reconstruir a cidade através dos NFTs, Petrópolis também quer usar a tecnologia cripto para lançar, futuramente, uma moeda digital social.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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