Nos dias 05 e 09 de agosto, foi realizado o evento “Revolução Blockchain – Transformando Negócios e Vidas”, em São Paulo/SP. O evento reuniu diversos especialistas do ecossistema brasileiro de blockchain, dentre eles Thiago Joel Angrizanes Rossi.
Rossi é técnico em informática com ênfase em redes e está se graduando em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras e em Ciências Econômicas pela Universidade de Franca. Atualmente, ele atua como pesquisador pelo BRI Brasil em aplicações da tecnologia para o agronegócio e sustentabilidade. O CriptoFácil conversou com Rossi justamente sobre as aplicações da tecnologia blockchain no agronegócio.
Rossi começa ressaltando a aplicação da referida tecnologia em relações comerciais, mencionando a parceria entre Argentina e Paraguai na negociação de produtos químicos destinados ao meio agrícola firmada por meio de Bitcoin.
Ele então trata de questões mais focadas à presença da sustentabilidade no agronegócio:
“No agronegócio nós visualizamos a possibilidade de negociar criptoativos, como créditos de carbono, para que possamos estimular a sustentabilidade e manutenção de serviços ecossistêmicos em uma propriedade rural.”
Rossi acrescenta que esse estímulo já é feito pelo governo, contudo, ele seria mais efetivo na forma de um criptoativo. Esta afirmação coincide com o outro fator apontado por ele como favorável à aplicação da blockchain no agronegócio, que é a transparência.
Ao utilizar tokens em uma blockchain, é mais fácil verificar a transparência das transações – tanto dos incentivos, como do direcionamento dos valores obtidos pelos proprietários rurais.
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