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Nubank vai oferecer serviços de criptomoedas e vai alocar 1% do seu caixa em Bitcoin

O banco digital Nubank firmou uma parceria com a startup de blockchain Paxos Trust para começar a oferecer a seus clientes o serviço de compra, venda e armazenamento de criptomoedas.

Além disso, o banco digital informou que vai alocar aproximadamente 1% do seu caixa em Bitcoins. De acordo com o Nubank, esse movimento reforça a convicção da empresa no potencial da criptomoeda.

Conforme noticiou a Bloomberg nesta quarta-feira (11), agora os mais de 53 milhões de clientes do Nubank poderão fazer transações, inicialmente, em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).

Nubank vai oferecer compra e venda de criptomoedas

A informação foi confirmada pelo executivo da Paxos, Michael Coscetta. Segundo ele, a startup com foco em criptomoedas tem visto a demanda por ativos digitais no Brasil aumentar.

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Dessa forma, a parceria com o Nubank – banco digital apoiado pela companhia Berkshire Hathaway, do mega-investidor Warren Buffett – é uma forma de suprir essa demanda.

Além disso, Coscetta destacou que a colaboração vai criar mais inclusão financeira para os clientes do Nubank que passarão a ter acesso a mais métodos de pagamento

“Você verá muito mais desejo de participar, não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina”, disse Coscetta em entrevista.

Ao CriptoFácil, o Nubank informou que nesta primeira versão, não será possível transferir os ativos digitais para outras plataformas.

“O cliente, contudo, poderá fazer o saque em reais na cotação em tempo real e transferir da conta digital do Nubank para a plataforma que desejar”, disse o Nubank.

Além disso, o banco digital destacou que, por ora, só disponibilizará acesso a Bitcoin e Ether. Mas enfatizou que esta é uma visão de longo prazo. Então, à medida que os clientes avançarem na jornada cripto, o time do banco que faz a curadoria das criptomoedas pode ampliar as ofertas.

Empresas cripto focam no Brasil

O Brasil e a América Latina têm sido o foco de muitas grandes empresas de criptomoedas. A exchange Coinbase, por exemplo, planeja acessar o mercado brasileiro. Para isso, pretendia adquirir a exchange brasileira Mercado Bitcoin. Contudo, o negócio acabou não se concretizando.

Da mesma forma, a Binance – plataforma de cripto mais usada no Brasil para negociar Bitcoin – informou que pretende abrir um escritório no país. A plataforma quer expandir ainda mais seus negócios no país.

Ainda mais recentemente, conforme noticiado pelo CriptoFácil, a empresa de negociação de criptomoedas Bit2Me, da Espanha, anunciou sua chegada ao Brasil. Enquanto isso, a plataforma Bybit, com sede em Dubai, anunciou a expansão de seus negócios no país.

Os anúncios ocorreram logo depois de o Senado Federal aprovar a lei que regulamenta o mercado de criptomoedas no Brasil. 

Essas iniciativas mostram que, de fato, o mercado brasileiro é de grande interesse de empresas de criptoativos.

Conforme destacou Coscetta, além do Brasil, também há interesse na América Latina para aumentar o acesso a dólares digitais. Segundo ele, a Paxos quer disponibilizar na plataforma do Nubank sua stablecoin atrelada ao dólar Pax Dollar (USDP).

Parcerias da Paxos com foco em cripto

Além da parceria recente com o Nubank, a Paxos também é parceiro do Mercado Pago, fintech do e-commerce Mercado Livre.

Em março deste ano, o Mercado Pago informou que alcançou a marca de 1 milhão de usuários ativos em operações com criptomoedas.

O resultado foi alcançado dois meses após o lançamento do serviço de compra, venda e custódia de criptoativos no Brasil.

Graças à parceria com a Paxos, o Mercado Pago permite a compra de Bitcoin, Ethereum e da stablecoin USDP. É possível adquirir as criptomoedas a partir de R$ 1 através do aplicativo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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