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Novo ransomware para macOS pode roubar criptomoedas de carteiras virtuais

Embora sejam relativamente raros, ransomwares para macOS existem e podem ser usados para roubar criptomoedas dos usuários.

Prova disto é o OSX.EvilQuest, ransomware para Mac, distribuído por software pirateado, que pode drenar os fundos de carteiras virtuais de criptomoedas.

Os ransomwares são pragas que exigem uma quantia para devolver arquivos ao proprietário que teve a máquina invadida.

Assim, nesta terça-feira, dia 30 de junho, diversos pesquisadores de segurança publicaram análises e relatórios do recém-descoberto OSX.EvilQuest. 

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De acordo com o portal Apple Insider, o ransomware foi detectado pela primeira vez pelo pesquisador de malware Dinesh Devadoss. Segundo ele, o EvilQuest está circulando desde o início de junho de 2020.

Como funciona o ataque o ransomware

O EvilQuest ataca criptografando maliciosamente os arquivos de um usuário e cobrando dinheiro para desbloqueá-los.

Mas, além disso, ele também instala um keylogger,  programa o tipo spyware que grava tudo o que uma pessoa digita em um teclado de um computador. Normalmente é usado para capturar senhas, dados bancários, informações sobre cartões de crédito e outros tipos de dados pessoais. Com isso, os invasores conseguem roubar criptomoedas de carteira virtuais.

Segundo Patrick Wardle, ex-hacker da NSA e pesquisador de segurança do Jamf macOS, esses recursos podem permitir que os invasores controlem totalmente o host infectado.

Como evitar o ataque

Ao que parece, o ransomware é distribuído apenas via softwares piratas. Já que os pesquisadores encontraram o EvilQuest em um pacote chamado Google Software Update, em versões piratas do aplicativo de DJ Mixed In Key e da ferramenta de segurança Little Snitch.

Por conta disso, para evitar a instalação do ransomware, basta usar apenas a Mac App Store ou desenvolvedores de terceiros confiáveis.

Além disso, a Malwarebytes informou que sua solução de antivírus já é capaz de detectar e remover o OSX.EvilQuest das máquinas. Entretanto, não pode recuperar arquivos criptografados. Nesse caso, apenas uma restauração de backup reaverá os dados.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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