Em 2018, o CriptoFácil relatou a luta do Facebook contra os anúncios de criptomoedas. A empresa chegou a bloquear anúncios do tipo no início daquele ano. A decisão foi revertida em maio de 2019, mas causou muitos transtornos para empresas sérias do mercado.
No entanto, agora é a vez do Facebook ser vítima de boicotes ao redor do mundo. De acordo com o site The Verge, uma onda de boicotes ameaça a rentabilidade das empresas de Mark Zuckerberg. Inicialmente contando com pequenas empresas, o protesto abarcou cada vez mais os grandes anunciantes da rede.
ONGs, Unilever e Coca-Cola boicotam Facebook
A campanha foi conduzida por duas ONGs: a NAACP, que nasceu do movimento negro, e a Anti Defamation League, que combatia originalmente o antissemitismo. Inicialmente, marcas de moda esportiva que têm tradição de abraçar causas sociais, como The North Face e Patagonia, aderiram.
Em seguida, ocorreu um verdadeiro efeito-cascata. A Unilever, segunda maior anunciante do mundo, aderiu à campanha, assim como a telecom americana Verizon, uma das grandes empresas do setor nos EUA. Logo após, Coca-Cola, Starbucks, Honda e PepsiCo as seguiram.
Em comum, todas concordaram em suspender publicidade tanto no Facebook quanto no Instagram. O prazo de suspensão varia entre 30 dias e até o final do ano. No Brasil, a Coca-Cola informou ao Valor Econômico que a determinação global começa a ser implementada nesta segunda-feira, 29 de junho.
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Protestos contra racismo e notícias falsas
Embora muitas empresas tenham cortados custos de marketing por causa da pandemia, este não foi o caso. Ao fazerem as ações, as empresas pedem mais ações contra racismo, discursos de ódio e desinformação nas redes sociais.
“Não há lugar para o racismo no mundo e não há lugar para o racismo nas mídias sociais”, afirmou James Quincey, CEO global da Coca-Cola. A empresa foi além e suspendeu “toda a publicidade paga em todas as redes sociais globalmente por pelo menos 30 dias”.
“Com base na polarização atual e nas eleições americanas próximas, é preciso haver muito mais fiscalização na área do discurso de ódio”, disse Luis Di Como, diretor executivo de mídia global da Unilever.
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