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Novas descobertas sobre mineração de Bitcoin de Satoshi Nakamoto

Uma investigação do programador Jameson Lopp trouxe novas informações sobre Satoshi Nakamoto. Ele revelou detalhes sobre a atividade de mineração do criador do Bitcoin. De acordo com Lopp, Satoshi Nakamoto provavelmente limitou a sua capacidade de minerar BTC. Isso, segundo ele, deve ter sido executado para “manter o coração da rede vivo”.

A investigação de Lopp, intitulada “Was Satoshi a Greedy Miner?” é baseada em pesquisas anteriores sobre o que foi apelidado de “Patoshi”. Trata-se de um padrão entre os primeiros mineradores da rede. Conforme informou Sergio Lerner, o pesquisador e fundador da RSK que criou o Pastoshi, esse padrão representa a atividade de mineração de Satoshi. Ele diz que o criador do BTC teria minerado mais de 22.000 blocos desde a criação da criptomoeda até o início de 2010.

“Em uma posição perigosamente dominante com mais da metade do hash rate da rede até outubro de 2009”, indica Lopp.

As investigações sobre “Patoshi” mostram que esta entidade de mineração usava uma CPU com um processador quad-core. Além disso, revelam que Satoshi usava um cliente Bitcoin modificado. Ou seja, ele tinha ferramentas que estavam além do alcance das poucas pessoas que mineravam Bitcoin nos primeiros dias.

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Mineração de Bitcoin

Agora, como sugere Lopp, os mesmos padrões analisados ​​podem revelar que “Pastoshi”, na verdade, minerou pouco. Isso porque, para Loop, ele poderia ter obtido mais Bitcoin como resultado da vantagem técnica que tinha sobre os demais mineradores da rede. A propósito, uma das descobertas de Lopp é uma estimativa do número de mineradores na rede durante os primeiros meses. Segundo ele, no início do BTC, havia apenas cinco mineradores.

As descobertas de Lopp incluem a possibilidade de que Satoshi Nakamoto tenha minerado com uma capacidade de hash rate de 4,35 MH/s. Assim, se Satoshi tivesse usado todo seu poder, o seu hash rate seria de 6 MH/s. Com isso, ele teria minerado quase o dobro de BTC que obteve.

Lopp conclui, portanto, que Nakamoto não queria ter uma posição dominante da rede. Além disso, Nakamoto “queria que o maior número possível de pessoas pudesse minerar em PCs domésticos”.

Loop foi uma das primeiras pessoas a denunciar a corrida de mineração que em 2010 começou a aumentar. Primeiro com a chegada dos FGPAs e depois com o uso das GPUs.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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