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Nova auditoria confirma que Tether tem lastro para o USDT

A Tether Limited, emissora da stablecoin USDT, divulgou um novo relatório de auditoria. O documento foi elaborado pela Moore Cayman, empresa sediada nas Ilhas Cayman.

Trata-se da mesma empresa que elaborou a última auditoria da Tether, divulgada no final de março. E assim como o documento anterior, este confirma novamente o lastro da USDT.

Emissão de USDT aumenta

O Relatório de Reservas Consolidadas (CCR, na sigla em inglês) foi elaborado em 31 de março. Portanto, as reservas identificadas dizem respeito ao período do último relatório (28 de fevereiro) até o dia 31.

No total, a Moore contabilizou mais de US$ 41 bilhões em ativos detidos pela Tether. O total representa a quantidade de dólares, e equivale a cerca de R$ 220 bilhões na cotação atual.

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Já os passivos da empresa totalizam cerca de US$ 40,86 bilhões. Deste total, US$ 40.855 bilhões equivalem a tokens USDT emitidos. Na cotação atual, os valores representam R$ 219 bilhões e R$ 218,9 bilhões, respectivamente.

Com isso, a Moore deu aval positivo para a Tether. Segundo a empresa, o lastro é suficiente para cobrir as obrigações com a emissão dos tokens USDT.

“Os ativos consolidados do grupo excedem seus passivos consolidados. As reservas do grupo mantidas para seus ativos digitais emitidos excedem o valor necessário para resgatar os tokens”, concluiu a auditora.

Relatório de garantia traz poucas informações

O novo documento faz parte de uma garantia dada pela Tether. Após a emissão do primeiro relatório, a empresa disse que outro seria emitido ainda em março.

Uma segunda garantia dada pela empresa foi a prestação de contas trimestral. Esta será feita para a Procuradoria do Estado de Nova York (NYAG, na sigla em inglês). A auditoria trimestral faz parte do acordo fechado entre a Tether e a NYAG em fevereiro.

Entretanto, o relatório atual volta a ter um problema de poucas informações. Ele não traz onde e como as reservas de USD e USDT são mantidas.

Já a Moore destaca que o relatório segue os padrões contábeis e éticos internacionais.

“Esses padrões exigem que planejemos e realizemos o exame de certificação para obter uma garantia razoável sobre se as afirmações da administração da Tether Holdings Limited em seu CRR são justamente declaradas, com base em nosso investigação dos saldos nelas previstos, em todos os aspectos materiais”, destacou a Moore.

Empresa se viu em situação inusitada no Brasil

Curiosamente, a Moore se viu na situação inusitada de tornar-se meme no Brasil. O caso não teve a ver com a Tether, mas sim com um dos maiores clubes de futebol do país.

A empresa foi contratada para fazer a auditoria das contas do Cruzeiro Esporte Clube. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (29). Porém, o clube escreveu o nome da empresa de forma errada.

“Uma das maiores empresas de auditoria do mundo. Morre aprova balanço financeiro do Cruzeiro sem ressalvas”, escreveu o clube nas redes sociais.

Exato: escreveram o nome da empresa como “Morre” ao invés de “Moore.” O erro foi corrigido, mas a torcida não deixou escapar e logo encheu a página de piadas.

No balanço, a Moore (não Morre) destacou que o Clube registrou déficit acumulado de R$ 921 milhões e uma dívida de R$ 897 milhões.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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