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NFTs são iguais às ICOs de 2017, diz fundador da Litecoin

O criador da criptomoeda Litecoin, Charlie Lee, está comparando o atual boom dos Tokens Não Fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) com a febre das Ofertas Iniciais de Moedas (ICOs, na sigla em inglês) em 2017.

De acordo com o executivo, esses dois fenômenos das criptomoedas e também a mania das altcoins em 2013 se assemelham por cinco motivos principais.

O primeiro deles é que, nos três casos, não há barreiras para criação dos projetos, sejam altcoins, ICOs ou NFTs.

Em fevereiro, Lee chegou a dizer que os NFTs têm “custo zero” de criação. Por isso, o mercado acabará sendo inundado com NFTs de artistas tentando lucrar com a mania.

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“A oferta vai sobrecarregar a demanda e os preços vão cair”, previu o criador da Litecoin.

Novos usuários para o mercado de criptomoedas

Em segundo lugar, Lee destacou que os três tipos de investimento são simples de entender e de explicar. Além disso, segundo ele, essas explosões de interesse por um determinado ativo implicam diretamente na adoção.

Isso porque esses movimentos trazem (ou costumavam trazer) “toneladas” de novos usuários para o mercado de criptomoedas.

No caso mais atual, dos NFTs, é possível ver diversos artistas e celebridades se envolvendo no negócio em busca de lucro. Vale destacar que o mesmo aconteceu com a febre das ICOs em 2017.

Um dos casos mais emblemáticos desse fenômeno talvez tenha sido o de John McAfee, programador britânico e fundador da empresa McAfee.

Conforme noticiou o CriptoFácil, ele chegou a ser preso por ter lucrado R$ 126 milhões com a promoção de ICOs.

Outro caso marcante envolveu o ator de Hollywood Steven Seagal. Ele foi multado Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) por ter divulgado uma ICO sem declarar os pagamentos recebidos.

Hype, FOMO e projetos sem valor

O quarto motivo pelo qual Lee acredita que ICOs, NFTs e febre das altcoins são movimentos semelhantes, é o fato de que os preços altos e os pumps em torno desses projetos criam hype e FOMO (medo de perder).

No entanto, no final das contas, poucos são os projetos que conseguem manter seu valor. Enquanto isso, a maioria termina sem valer nada.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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