Economia

Meta, ex-Facebook, perdeu 70% de seu valor após migrar para o metaverso

A aposta do Facebook, agora Meta, para o mundo dos metaversos e criptomoedas não deu certo. Assim, desde que mudou seu nome para Meta as ações da empresa caíram até 71%.

Além disso desde que a empresa anunciou ações com criptoativos os reguladores do mundo inteiro ‘caíram em cima’ da rede social. Desse modo a intensa pressão dos reguladores derrubou completamente os plano cripto da empresa. Assim, todo o dinheiro gasto, foi, literalmente, para o lixo.

A recente queda nas ações do Facebook é a pior entre as empresas de tecnologia. Desse modo, quando comparado aos retornos das ações de outras grandes como Google ou Apple, o desastre do Meta assume uma dimensão ainda maior.

Metaverso

No total, apenas a divisão de metaverso da Meta perdeu cerca de US$ 9,4 bilhões este ano , de acordo com o relatório mais recente da empresa de análise Kaiko. Dessa forma, o mesmo documento refere que durante o terceiro trimestre deste 2022 as perdas da referida divisão atingiram 3.700 milhões de dólares.

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Soma-se a essas perdas a incapacidade de atender aos objetivos de seus usuários, apontam os analistas da Kaiko. Assim, o metaverso Horizon World da Meta tem menos de 200 mil usuários ativos por mês.

Portanto o numero é o mesmo que o do The Sandbox, uma empresa muito mais jovem e inteiramente de nicho focada no mundo das criptomoedas. O Horizon é o sucessor do Facebook, mas nem essa fama o ajudou a conquistar uma grande massa de usuários.

Embora o desastre do Meta seja notável, a verdade é que toda a indústria do metaverso parece estar em crise. Desse modo, os volumes de negociação dos tokens associados a plataformas como Decentraland, The Sandbox ou Axie Infinity estão agora em mínimos históricos.

“E se formos aos rendimentos desses tokens a catástrofe é evidente: mais de 80% abaixo para os tokens do metaverso , que há apenas um ano lideravam o mercado de criptomoedas”, afirmou Juan Ibarra.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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