Economia

Pós-halving: ajuste de mineração de Bitcoin bate novo recorde

O Bitcoin recentemente completou seu primeiro ajuste de dificuldade após o quarto halving, registrando um aumento de 1,99% e elevando a dificuldade de mineração a um recorde histórico. O nível de dificuldade da rede subiu de 86,39 trilhões para um novo patamar de 88,10 trilhões.

A partir do bloco 840.672, a mineração de bitcoin (BTC) se tornou ainda mais desafiadora. A dificuldade agora atinge o pico de 88,10 trilhões, indicando que o hash de um bloco aceito deve atender a um valor-alvo extremamente baixo dentro de uma vasta gama de valores potenciais de hash.

O próximo ajuste na dificuldade está previsto para cerca de 8 de maio de 2024. Embora o hashprice tenha inicialmente disparado para uma alta de US$ 182 por petahash por segundo (PH/s) por dia, experimentou uma queda, caindo para US$ 74 por PH/s apenas dois dias antes.

Os mineradores que temiam perder receitas com o halving, agora estão aplaudindo o evento graças a implementação do protocolo Runes que trouxe uma nova forma de criar tokens na blockchain do BTC e vem impulsionando as taxas para os mineradores.

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Mineração de Bitcoin

No entanto, apesar do Runes, o hashprice voltou a subir para US$ 92 por petahash. Atualmente, os mineradores estão ganhando um pouco menos por petahash em comparação com antes do halving, quando as taxas estavam oscilando entre US$ 100 e US$ 110 por PH/s. Além disso, com o último retarget, a tarefa de descobrir um bloco se tornou mais desafiadora do que nunca.

A tendência crescente na dificuldade de mineração destaca a força da segurança da rede do Bitcoin, ao mesmo tempo que apresenta desafios significativos para os mineradores.

À medida que os requisitos computacionais aumentam, os mineradores são obrigados a aprimorar seu equipamento para manter a competitividade. Especialistas apontam que isso pode impulsionar outras redes, como a Kaspa, na medida em que os mineradores buscam rentabilidade para seus equipamentos obsoletos para minerar Bitcoin.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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