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MakerDAO ajuda crianças e adolescentes a aprender sobre finanças e blockchain no Brasil

Quase 120 jovens de 14 a 24 anos agora se reúnem semanalmente no Rio de Janeiro para receber cursos gratuitos sobre alfabetização financeira, programação de computadores e tecnologia blockchain, conforme relatado na reportagem da Coindesk.

O coordenador de pesquisa de campo do Banco Mundial Erick Baumgartner disse à Coindesk que frequentou três escolas secundárias no distrito de Pavuna, RJ, para recrutar estudantes para o programa de nove meses, que começou em maio.

“Mesmo para as aulas que acontecem do lado de fora de suas casas, já tivemos dois dias em que elas não podiam ir às aulas por causa das operações policiais. Quando as filmagens começam, as pessoas não podem sair de suas casas.”

Para atender à essa comunidade marginalizada de desenvolvedores aspirantes, o Banco Mundial firmou parceria com várias organizações, como por exemplo MakerDAO, Bank Tide e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, além da startup brasileira Blockchain Academy.

Apenas metade dos estudantes passou no teste de alfabetização em computação para fazer o curso focado em blockchain no final do programa. Eles aprenderão o básico da programação da web, como fazer contratos inteligentes baseados em Ethereum e um pouco sobre o Hyperledger da IBM.

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Rosine Kadamani, cofundadora da Blockchain Academy, disse:

“O objetivo final de todos esses esforços é dar a eles uma oportunidade real de serem contratados. No final do programa de treinamento, os alunos participarão de um hackathon com o MakerDAO, para ter a oportunidade de criar algo mais concreto, algo que possa ser útil para si.”

Projeto DeFi

A MakerDAO diz que seus objetivos para o programa são altruístas. Nadia Alvarez, chefe de desenvolvimento de negócios da MakerDAO na América Latina, disse que espera que os alunos aprendam sobre “soluções” além de bancos e instituições financeiras tradicionais.

“O que queremos é dar a eles informações para desenvolver sua curiosidade em relação ao blockchain e outras opções financeiras que eles têm.”

Kadamani acrescentou que o programa oferece uma educação abrangente, incluindo os riscos do financiamento descentralizado (DeFi), para que os estudantes possam decidir por si mesmos se devem tomar empréstimos de acordo com suas necessidades específicas.

Quanto aos próprios alunos, Luiz Felipe Rangel Silva, 17 anos, disse à Coindesk que, embora sua família tenha uma conta bancária, eles usam principalmente dinheiro. Conceitos como blockchain e aplicativos de pagamento são estranhos para ele, além de breves menções ao Bitcoin que ele ouviu nas notícias.

“Estou sempre interessado em aprender e estar melhor preparado [para empregos], também aprendendo a criar sites e softwares.”

Alvarez, da MakerDAO, e Baumgartner, do Banco Mundial, se referiram a esse programa como piloto, que esperam expandir no próximo ano se o feedback dos participantes provar que os ajudou a obter oportunidades de emprego. Kadamani observou que o programa ainda está buscando parcerias na indústria de criptoativos, com empresas que desejam contratar ou contribuir com o currículo.

Alvarez concluiu explicando o por que a MakerDAO patrocinou o programa:

“É uma oportunidade incrível para criar novas soluções pensando nas necessidades atuais de pessoas em diferentes países.”

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Julia Santos

Estudante de engenharia e entusiasta do mundo da blockchain e criptomoedas

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