Economia

Maior pool de mineração de ETH lança serviço de staking

Com a mineração via Prova de Trabalho (PoW) chegando ao fim no Ethereum, o Ethermine, maior pool de mineração da rede, lançou um novo serviço. Chamado Ethermine Staking, o novo pool é voltado para a mineração via Prova de Participação (PoS).

A medida faz parte da adaptação do Ethermine ao novo consenso da rede, que chegará a partir de 15 de setembro. Mas o Ethermine não fará apenas o staking de Ether (ETH) da forma tradicional, e sim com melhorias e adaptações.

No staking normal, os usuários devem investir pelo menos 32 ETH o que dá cerca de R$ 260 mil. Esta cifra é muito elevada para a maioria dos usuários, mas o Ethermine Staking trará um serviço de staking coletivo. 

De acordo com o Ethermine, o pool permitirá que seus membros coloquem ETH e possam, de maneira coletiva, atingir os 32 ETH. Cada membro receberá juros de acordo com a quantidade de ETH que deixar no pool.

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Dessa forma, o Ethermine reduz o valor mínimo de investimento para 0,1 ETH, ou cerca de R$ 810 na cotação atual.

“Ethermine Staking é um investimento baseado nas recompensas de staking do Ethereum por meio da taxa de referência ETH.STORE. Isso torna possível ganhar juros em seu investimento em ETH como se você estivesse apostando sem ter que possuir 32 ETH para apostar sozinho”, disse o pool.

Pool cobrará taxa 0 até o The Merge

O Ethermine Staking já encontra-se em funcionamento e pronto para receber ETH. Até o dia 15, o pool cobrará taxas de 0% do staking. Depois, no entanto, o pool cobrará as taxas regressivas, ou seja, quanto menos o valor deixado em staking, maior será a taxa.

De acordo com a Ethermine, que é operada pela empresa austríaca Bitfly, o novo serviço não estará disponível para validadores nos EUA.

Mesmo com os depósitos já abertos, os usuários não poderão retirar ETH de suas contas. Isso só ocorrerá quando o Ethereum permitir a retirada de todas as recompensas de staking. A estimativa da Fundação Ethereum é que isso ocorra entre seis a 12 meses após o The Merge.

Por outro lado, estima-se que o período de espera mais longo dure quase cinco anos.

De acordo com as estatísticas mais recentes, mais de 223 mil mineradores ativos estão atualmente envolvidos no pool Ethermine, gerando uma taxa de hash total de mais de 263 terahashes por segundo (TH/s).

Suporte para garfos Ethereum

Apesar da hesitação inicial, vários mineradores e investidores de criptomoedas estão se preparando para possíveis bifurcações do Ethereum após o The Merge. Um grupo de mineradores já criou um hard fork chamado EthereumPoW (ETHW), mas o Ethermine afirmou que não planeja dar suporte.

A Binance anunciou recentemente que planeja creditar as contas dos usuários com tokens de qualquer versão bifurcada do Ethereum criada durante a transição. O ticker “ETH” continuaria representando a versão atual da rede no pós-Merge.

Outro jogador de destaque no espaço, a Coinbase, disse que “avaliaria” os forks do Ethereum que podem surgir após a fusão, acrescentando ainda que o ativo será revisado como qualquer outro ativo listado em sua plataforma.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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