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Loteria argentina é a primeira da América do Sul a adotar blockchain

A Loteria do Rio Negro, uma das províncias da Patagônia, na Argentina, será a primeira da América do Sul a implementar a tecnologia blockchain em seus processos. A iniciativa é uma parceria com a empresa local de tecnologia Os City, que será responsável por “fornecer o mais alto nível de auditabilidade e rastreabilidade”, de acordo com a companhia. A novidade foi divulgada pelo portal de notícias Diario Río Negro nesta terça-feira, dia 26 de novembro.

A tecnologia blockchain, neste caso, será aplicada em processos internos para prover aos cidadãos mais confiança nas informações geradas e divulgadas pela loteria. 

Teste piloto

O fundador da Os City Lucas Jolías explicou que será realizado um teste piloto em 2020 aplicado aos extratos da Quiniela Rionegrina (jogo de apostas da loteria local) e também aos cupons ganhadores de mais de $100 mil (aproximadamente R$7 mil). Ele destacou também:

“O que isso permite? Principalmente, dar confiança aos clientes, a terceiros, auditores e outros de que ninguém pode alterar essas informações.”

Como as informações registradas em blockchain são inalteráveis, possíveis tentativas de adulteração de dados são registradas e exibidas. Ainda segundo Jolías, a plataforma servirá como um tipo de auditor ou “escrivão digital” que certificará que ninguém irá alterar as informações. Além disso, ninguém poderá apagá-las da rede, uma vez que isso é impossibilitado quando o registro é feito.

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Pioneirismo na América Latina

Com o teste piloto, a Loteria Rio Negro destaca-se como pioneira no que diz respeito ao uso da tecnologia blockchain na América do Sul.  

O controlador da organização Luis Ayestarán ressaltou a importância de aderir às tecnologias digitais porque “hoje o mundo é digital”. Ele complementou:

 “Começamos a trabalhar junto à Os City para incorporar a blockchain ao processo de modernização iniciado em nossa província, como um elemento a mais para oferecer segurança ao cidadão, que é a quem devemos prestar contas.”

O secretário de Modernização e Inovação Tecnológica Silvio Castro, por sua vez, destacou que a ideia é realizar os testes na Loteria para depois implementar em todo o Estado:

“Não é uma tecnologia de uso estendido, por isso, vamos testar e ver que tipo de serviços podem ser fornecidos pelo Estado da província”, detalhou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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