Na última segunda-feira, 04 de novembro, o CriptoFácil noticiou a proibição do governo argentino referente à compra de Bitcoin com cartões de crédito. O objetivo da ação é reforçar o controle cambial no país, principalmente no que diz respeito ao uso do cartão de crédito no exterior.
Conforme noticiou a Cointelegraph nesta segunda-feira, 11 de novembro, durante a última semana, recordes em volume de transações com Bitcoin foram batidos na Venezuela e na Argentina.
As estatísticas cobrem a plataforma de negociação peer-to-peer (P2P) LocalBitcoins que, apesar das crescentes demandas referentes à identificação dos usuários, continua recebendo mais visitas de traders dos dois países sulamericanos.
Ao todo, a Venezuela negociou 142,9 bilhões de bolívares soberanos na semana passada. Enquanto isso, a Argentina negociou 19,4 milhões de pesos argentinos. Ambas quantias são recordes consistentes. Em Bitcoins, a Venezuela negociou 627 BTC (US$5,5 milhões), enquanto a Argentina totalizou 30 BTC (US$263 mil).
A inflação continua sendo um problema para os países acima mencionados, com a mudança de governo na Argentina servindo apenas para piorar o cenário econômico.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Enquanto isso, venezuelanos continuam criticando a criptomoeda estatal Petro, cuja utilização está em um estado “semi-obrigatório” no país. Mauricio Di Bartolomeo, cofundador da startup Ledn, afirmou:
“Imprimir dinheiro sem valor é caro e desafia a logística. É por isso que a Venezuela recorreu ao Petro — para ferrar as economias das pessoas em tempo real, sem custos de impressão. O Petro representa tudo que o Bitcoin combate.”
Leia também: Huobi quer investir US$100 milhões em iniciativa de blockchain na Argentina