Categorias Notícias

Kaspersky identifica malware brasileiro que ataca exchanges

A empresa de cibersegurança Kaspersky identificou um malware brasileiro que tem como alvo corretoras de valores e de criptomoedas e fintechs.

Além disso, o código malicioso identificado como Ghimob — uma variação do Guildma — está apto para realizar ataques fora do Brasil.

Assim, embora o trojan esteja em campanhas massivas no Brasil também pode promover ataques em toda a América Latina, Europa e África.

Como o malware atua

Conforme noticiou o portal IPNews nesta segunda-feira (9), para infectar aparelhos de celular, os cibercriminosos atuam em campanhas de phishing.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Ou seja, enviam e-mails para usuários afirmando que possuem uma dívida em aberto e indicam um link para mais informações.

Entretanto, assim que a pessoa acessa o link indicado, um trojan de acesso remoto conhecido como RAT é instalado.

Em seguida, o cibercriminoso é notificado que a infecção foi concluída com sucesso. Na sequência, passa a receber uma espécie de relatório que indica o modelo do telefone, se há algum tipo de bloqueio e uma lista com os aplicativos instalados para serem explorados.

Após, os criminosos acessam o aparelho remotamente e realizam transações fraudulentas, mesmo se o celular tiver bloqueado.

Isso porque o malware é capaz de gravar a senha ou o padrão de desbloqueio (desenho) e de reproduzi-lo.

Malware pode espionar 13 apps de criptomoedas

Ao todo, são mais de 110 aplicativos de instituições financeiras que podem ser espionados e violados pelo malware.

Só no que diz respeito à aplicativos de criptomoedas são 13 tipos diferentes de vários países e nove apps de sistemas internacionais de pagamento.

A Kaspersky observa ainda que o Ghimob é o primeiro malware para aplicativos móveis do Brasil pronto para atacar internacionalmente.

Segundo a empresa, essa internacionalização dos ataques maliciosos deve ocorrer em breve. Afinal, o malware usa a mesma infraestrutura do trojan para Windows Guildma que já tem um alcance global.

Leia também: Bitcoin bate mais um recorde de preço semanal

Leia também: Analista aponta: alta do Bitcoin causará colapso de 8 altcoins

Leia também: Como minerar Bitcoin? Entenda como funciona a mineração de BTC

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.