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Hackers, Blockchain e a nova forma de explorar vulnerabilidades

Atualmente, notícias que envolvem hacks no setor de criptomoedas tem se tornado bem recorrente. Para que saibamos identificar o processo disso, é necessário entendermos como funciona o fundamento de cada criptomoeda, precisamos entender a blockchain. A dificuldade de hackear a blockchain pode ser explicada pelo fato de que a mesma é uma rede descentralizada, colaborativa e pública, onde qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo pode colaborar com essa rede no simples passo de instalar um software.

Portanto, qualquer dano que se possa pretender fazer a blockchain, precisaria passar por todas as máquinas que colaboram ou, no mínimo, em máquinas o suficiente para gerar dano a performance da rede. A questão, é que com o crescimento das altcoins, se questiona se as infraestruturas delas seriam capazes de combater os ataques hackers.

Para mitigar esses problemas, por mais que o projeto da criptomoeda já conte com desenvolvedores que testem vulnerabilidade, é muito importante a função do White Hat Hackers, que por não estar em contato com o projeto, pode encontrar falhas que não são visíveis a própria equipe desenvolvedora. O White Hat Hacker, é um “hacker do bem”, que usa suas habilidades para prejudicar sua empresa, mas apenas hipoteticamente. Seu real objetivo é descobrir falhas de segurança em seu sistema a fim de proteger a sua empresa de hackers perigosos.

A disponibilidade do código para replicar ou melhorar possui suas vantagens e desvantagens. Surge que muitos dos códigos são copiados sem uma varredura adequada para identificar possíveis brechas no próprio código. Então, na medida que permite “duplicar” e, então, melhorar, também permite apenas “duplicar para duplicar”, jogando no mercado cripto, projetos que já são consistentes, só que em outra criptomoeda.

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Ainda que muitos códigos possuem fragilidades por serem meras cópias de outros projetos, a disposição deles nos permite criar um ambiente com vantagens. Os projetos ruins vão para fora do mercado, enquanto os bons, ficam no mercado, mas em constante teste de novas adversidades.

Este artigo foi baseado no Debate Descentralizado do dia 07/08/2022, onde a discussão sobre o mundo de criptomoedas é descentralizada e atual. Assista o episódio completo.

Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

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Rodrigo Digital

Sou Entusiasta de Criptomoedas e Blockchain e reporter de noticias cripto no canal Dash Dinheiro Digital no Youtube, Palestrante e MC em conferências e Diretor da serie de documentarios: Venezuela, Colombia e Suica: A revolucao das criptomoedas.

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