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Hacker do Twitter tem mais de R$ 18 milhões em Bitcoin

O hacker de 17 anos, preso em 31 de julho apontado como o responsável pelo recente ataque ao Twitter, teve sua fiança estabelecida em US$ 725 mil (mais de R$ 3,8 milhões) no último sábado, 1º de agosto. 

Mas se depender das reservas em Bitcoin que Graham Ivan Clark possui, não será um problema pagar o valor firmado.

Isso porque segundo o portal de notícias Tampa Bay Times, o advogado de Clark informou que seu cliente tem mais de US$ 3,4 milhões (R$ 18,2 milhões) em Bitcoin. O que daria para pagar quatro fianças com folga.

O valor da fiança, por sua vez, corresponde a pouco mais de seis vezes o valor levantado por Clark no ataque do Twitter. No total, cerca de US$ 117.000 (cerca de R$ 623 mil) em BTC foram roubados.

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Dinheiro da fiança tem que ser legal

Os promotores, no entanto, buscaram por uma fiança de US$ 1 milhão por cada uma das 30 acusações de Clark.

Eles argumentaram ainda que a jurisprudência da Flórida diz que o investigado deve provar que o dinheiro da fiança foi legitimamente obtido.

“Porque, com base na conduta desse acusado, acredito que seja apropriado presumir que cada centavo a que esse acusado tenha acesso é obtido por ganhos ilícitos”, afirmou o promotor. “E estamos falando de milhões de dólares.”

Entretanto, o advogado de Clark, David Weisbrod, negou que os ativos de seu cliente fossem obtidos ilegalmente. 

Ele explicou que Clark foi alvo de uma investigação criminal em 2019 na Califórnia. Na ocasião, ele teve 400 Bitcoins apreendidos, além de US$ 15.000 em dinheiro.

Mas 300 BTC foram devolvidos ao investigado:

“Não consigo pensar em maior indicação de legitimidade do que a aplicação da lei devolvendo o dinheiro”, disse Weisbrod que pediu que o juiz fixasse a fiança em US$ 20.000.

O juiz, no entanto, decidiu fixar a fiança em US $ 25.000 por cada uma das 29 acusações. Já pela 30ª, o juiz ordenou que, se Clark pagasse a fiança, ele deveria usar um monitor eletrônico e ficar confinado em sua casa.

Além disso, o juiz o impediu de acessar a internet e ordenou que ele entregasse seu passaporte.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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